MAPEAMENTO DAS ÁREAS POTENCIAIS A RISCO DE EROSÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARAPANIM RELACIONADA À ATIVIDADE AGROPECUÁRIA.
EROSÃO, SOLO, BACIA HIDROGRAFICA
A bacia hidrográfica do Rio Marapanim possui 2.296,22km² e está localizada no nordeste paraense entre as coordenadas 0°32'19.075" e 1°18'36.961"S e 47°31'45.232" e 48°2'20.954"W. Se faz presente em 11 municípios (Castanhal, Curuçá, Igarapé-Açu, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São Francisco do Pará, Terra Alta e Vigia) O rio principal dessa bacia é o Rio Marapanim com 127,96 km de extensão, sua nascente principal se encontra no município de São Francisco do Pará. A Amazônia se destaca pela densa cobertura vegetal e presença de rios, além de grande variedade de fauna e flora, o que confere à mesma uma rica biodiversidade (LIMA, 2016). No entanto, ao longo do tempo, essa região vem sendo alterada significativamente em seu processo de ocupação, o que acarreta em profundos desequilíbrios socioambientais (SOUZA et al., 2011). A bacia hidrográfica se insere nesse contexto, sendo essa definida como um conjunto de terras limitadas por divisores de água, abrangendo uma rede de drenagem capaz de drenar a água para um único ponto denominado exutório (TARGA et al., 2012). Para quantificar a perda de solo por erosão hidrica, será ultilizada a Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS) desenvolvida pelo Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), W. H. Wischmeier e D. D. Smith (1965), sendo uma das mais aceitas e utilizadas para estimar as perdas anuais de solo. A EUPS é definida por: A=R*K*L*S*C*P, onde será elaborado um mapa para cada componente da equação. Este trabalho objetiva avaliar a relação entre a agropecuária e o processo erosivo na bacia do rio Marapanim, afim de identificar as áreas de sucepetilidade a erosão.