ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA DINÂMICA DE ONDAS DE CALOR E OS RISCOS CLIMÁTICOS EM SANTARÉM ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DE GEOTECNOLOGIAS
queimadas, desflorestamento, Pará
A ocupação demográfica da Amazônia legal começou no início da década de 1970 e tem levado a níveis significativos de desmatamento, resultante de múltiplos fatores, tais como a abertura de estradas, o crescimento das cidades, a ampliação de pecuária extensiva, as queimadas, a acelerada exploração madeireira e a crescente agricultura intensiva de monoculturas. Com o intuito de conter esse avanço acelerado, os governos criaram técnicas de controle do desflorestamento, no entanto, as medidas, em sua maioria, não têm controle imediato. Uma das medidas estabelecidas pelo governo como prevenção para a exploração desenfreada foi a criação das Unidades de Conservação (UCs), introduzidas no Brasil a partir de 1937 (BRITO, 2000). Atualmente, cerca de 9,2% do território brasileiro está protegido por unidades de conservação e 2,26% constam no Pará (BRASIL, 2019b). Contudo, a existência dessas unidades não é suficiente para garantir a conservação da floresta Amazônica (BRITO, 2000).