EDUCAÇÃO PRISIONAL E AS PRÁTICAS CURRICULARES DA MULHER ENCARCERADA, A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO
Educação Prisional. Gênero. Currículo. Cárcere Feminino.
Educação Prisional e as Práticas Curriculares da Mulher Encarcerada, a partir da perspectiva de Gênero. A pesquisa trata do texto de qualificação, para obtenção do título de Mestre em Educação, na linha de pesquisa Currículo e Gestão da Escola Básica, e teve como objetivo geral analisar a Educação Prisional e as Práticas Curriculares da Mulher Encarcerada, em salas de aulas, a partir da Perspectiva de Gênero; e objetivos específicos 1) Descrever o Currículo Carcerário, a partir da educação formal e informal dados, relacionando-os as experiências vivenciadas das educandas em sala de aula; 2) Contextualizar os processos de escolarização, com as práticas curriculares inclusivas e de reconhecimento da mulher encarcerada; 3) Identificar como os sujeitos envolvidos na educação prisional: Educandas, Educadores e Estado são (re)produzidos, a partir das relações de poder e da disciplina. A Metodologia de Pesquisa adotada será a pesquisa etnográfica, de cunho qualitativo. Partimos da utilização da revisão bibliográfica, a partir dos conectores, “educação prisional”, “gênero”, “currículo” e “cárcere feminino”. Quanto à pesquisa de campo, após análise de documentações pertinentes, as técnicas de pesquisas utilizadas serão por meio de questionários, entrevistas abertas, e pelo método de observação da dinâmica escolar, com os sujeitos envolvidos na educação prisional. O referencial teórico inicialmente utilizado foi, pela perspectiva de Goffman (2001), para definir os conceitos institucionais “totais”, definidas como prisões; Foucault (1987), nas tratativas das relações de poder e disciplina; Beauvoir (2016), Butler (2003), Scott (2001), Saffioti (2004), quando pela análise da categoria gênero; no campo Curricular, por uma abordagem em Goodson (2000), Thompson (1976), Sacristan(2000), Moreira e Silva(1994). As autoras Lüdke e André (1986) foram utilizadas pelos estudos desenvolvidos sobre educação. A pesquisa tem sua importância à medida que ao analisar as diversas formas curriculares dadas e vivenciadas no (CRF), e suas relações com os sujeitos envolvidos na educação prisional, outras pesquisas poderão ser realizadas, a partir da mulher encarcerada.