A JUVENILIZAÇÃO DA EJA NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL “IRENE RODRIGUES TITAN” EM CASTANHAL-PARÁ, DE 2011-2017
JUVENILIZAÇÃO, EJA, SUJEITOS DE DIREITOS.
A presente Dissertação se constitui em uma análise do fenômeno da juvenilização da EJA nos o período de 2011 a 2017 na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Irene Rodrigues Titan”, em Castanhal-Pará, à luz dos marcos legais que institucionalizaram o acesso do público juvenil e os documentos que direcionam as ações pedagógicas à modalidade. Para tal, realizou-se análises nos documentos oficiais (nacionais e locais) visando respostas a questão central: quais as implicações da juvenilização da EJA/Ensino Fundamental na E. M. F. “Irene Titan” no Município de Castanhal/Pará? Além disso, indagou-se sobre: quem são os sujeitos adolescentes e jovens da EJA da EMEFIRT? Existe relação da juvenilização na diminuição de matriculas às classes de EJA? O referencial desse estudo sustenta-se nos estudos em EJA de Di Pierro e Haddad (2000, 2005), Arroyo (2017, 2015, 2011) e Freire (2011, 2000, 1989, 1983), Brunel (2014), Carrano (2007) e Margulis (2008), pois possibilitam realizar atravessamentos entre juventudes/condição juvenil e EJA. A metodologia utilizada é de abordagem qualitativa, o tipo de pesquisa é a documental e o método de coleta de dados é a Análise de Conteúdo, obteve-se seis categorias analítica: garantia de acesso a educação, função equalizadora, jovens/juvenilização, Qualidade da educação, problemas da escola. As constatações sinalizam respostas ás questões de investigação dessa pesquisa: A juvenilização da EJA implicou na revelação da fragilidade pedagógica para lidar com o público juvenil da EJA, demonstrado das taxas de rendimento da escola EMEFIRT. O público juvenilizada da EMEIRT é interno da escola, e auto-renovado, isto é com abandonos e retornos recorrentes. A população da EJA juvenilizada atingiu o percentual de 76% do público da modalidade no período da pesquisa, é maioria em idade de 15-17 anos, negra, a maioria do sexo masculino, é significativo o números os que já têm relação afetiva estável e que já são auto-responsável. Os jovens não aparecem representados no plano pedagógico da escola, e não foi detectados ações de reconheçam e valorizem a condição juvenil.