SINUOSIDADES CARTOGRÁFICAS DE UM GEO- CURRÍCULO
Currículo. Escola básica. Geo-currículo. Filosofia da diferença
As travessias pelo rio Guamá, e a investidura na escola Municipal Milton Monte, nosso território de experimentação na Ilha do Combu - Belém-Pa, foram o plano do trabalho cartográfico. Assume uma escola básica ribeirinha como um território permeado por potências, acontecimentos, desterritorializações e reterritorializações que se estendem em linhas, linhas de fuga. Tendo uma escola ribeirinha como objeto-desejo o estudo problematiza: o que pode um currículo ribeirinho? O que um rio, compositor desse tônus curricular, imprime nessa escola? O que está sendo criado nesse margeamento e nessa vazão? Que modos de vida estão sendo subjetivados em meio e à despeito da condição ribeirinha escolar? O que nessa escola resiste ao currículo oficial, ou, seguindo o pensamento deleuziano, quais linhas de fuga acabam sendo produzidas nessa escola? Em que medida essas linhas apontam os contornos de um geo-currículo e uma geo-educação? Trata-se de problematizações que maquinam contornos para um geocurrículo repleto de novas imagens curriculares, que ao produzir contornos, apostam em desterritorializações e reterritorializações pela potência do vitalismo que os movimentos incutem. Um território sinuoso tira do território, da terra, do rio, do margeamento, afecções e..e...e.....conceitos e movimentos de pensar potencializados pela perspectiva pós-estruturalista e pelo arsenal de Deleuze. Desenha-se, assim, uma noologia, um desenho sinuoso e móvel de um geo-currículo.