AVALIAÇÃO DO EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM LICOPENO SOBRE AS ALTERAÇÕES OXIDATIVAS ASSOCIADAS À MALÁRIA MURINA
Malária; Licopeno; Estresse oxidativo; Suplementação; Antioxidantes
O presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos do licopeno na evolução da parasitemia, taxa de sobrevivência e alterações oxidativas em camundongos infectados com Plasmodium berghei, e compará-los aos efeitos da N-acetilcisteína (NAC). Serão utilizados 231 camundongos (Balb/c) divididos randomicamente em 6 grupos: Grupo A: Animais tratados diariamente com licopeno e infectados com P. berghei; Grupo B: Animais tratados diariamente com N-acetilcisteina e infectados com P. berghei; Grupos C: Animais não tratados e infectados com P. berghei; Grupo D: Animais sem tratamento e sem infecção (controle Sham); Grupo E: Animais tratados diariamente com licopeno; Grupo F: Animais tratados diariamente com N-acetilcisteina. Após os períodos de tratamento (1, 4, 8 e 12 dias), amostras de sangue serão coletados para avaliação do grau de parasitemia, enquanto amostras de tecido cerebral e pulmonar serão submetidas às dosagens de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), capacidade antioxidante equivalente ao trolox (TEAC), capacidade antioxidante pela redução do radical DPPH•, nitritos e nitratos e ácido úrico. Os resultados iniciais deste estudo, demonstraram que houve um aumento exponencial da parasitemia nos animais infectados pelo P. berghei, atingindo 40,06% no 12° dia, com uma taxa de sobrevida de 63%. Por outro lado, a suplementação com licopeno desacelerou o desenvolvimento da parasitemia (19%) e promoveu maior taxa de sobrevivência dos animais (85,7%) em relação ao observado nos animais não tratados (p<0,0001). De acordo, com estes resultados iniciais, o licopeno causou diminuição da parasitemia e aumentou a taxa de sobrevida de animais infectados.