PERCEPÇÃO DO NEGRO E DA NEGRA QUILOMBOLA (QUE DANÇA) SOBRE A EDUCAÇÃO
NEGRO QUILOMBOLA; RACISMO (SUBJETIVO); CORPO; DANÇA; EDUCAÇÃO.
A pesquisa está sendo realizada na Comunidade Quilombola São José da Povoação, no Rio Mutuacá, interior do Município de Curralinho, Estado do Pará. A partir do referencial bibliográfico, da análise contextual e das entrevistas abertas com os participantes busca-se compreender a questão existencial de ser negro na comunidade quilombola, analisando os sentidos (dor, alegria, frustração, coragem, prazer, satisfação, força, motivação, cansaço, fome, fraqueza, etc.). do corpo que dança na (re) existência em prol de sua educação. Tendo como questionamento central: Como esse corpo negro quilombola que está em movimento em uma sociedade racista percebe a educação? Onde pretende-se compreender o racismo subjetivo como entrave para a dor do corpo que dança, analisar o gerenciamento do corpo pelos significados e investimentos que se faz para aprimorar as práticas corporais na comunidade, os cuidados com o corpo e as relações de poder que se estabelecem na comunidade. Perceber o gerenciamento do corpo, pelos sentidos simbólicos e culturais em seus significados e investimentos que se faz para aprimorar as práticas corporais na comunidade, compreendendo a realidade das expressões quilombola abordando a sociologia do corpo com ênfase na cultura do corpo negro. Perceber como o corpo que dança se relaciona e estabelece relações com os outros e com as instituições dentro da comunidade, principalmente com relação ao sistema educacional; compreender através de um olhar histórico e social as relações de corpo, movimento e educação na comunidade. Para se chegar aos objetivos metodologia a pesquisa qualitativa e como instrumento de coleta de dados a entrevista aberta com uso de gravador de voz. Tendo como resultados parciais os relatos dos colaboradores da pesquisa destacando sua relação com a dança, com a educação formal e sua experiencia com a dor do racismo.