TECITURAS A UMA PEDAGOGIA DA SIGNIFICAÇÃO: Intercambiamentos Teóricos e Empíricos
Linguagem; Alfabetização; Pedagogia da significação.
Esse trabalho tem como tema de pesquisa tecituras a uma pedagogia da significação: intercambiamentos teóricos e empíricos. O presente estudo busca investigar as práticas de alfabetização utilizadas nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir disso objetiva-se evidenciar os caminhos que leve a uma pedagogia da significação alfabetizadora através do intercambio de estudos teóricos e análises de pesquisas empíricas. Para isso utilizou-se como suporte teórico a abordagem histórico cultural desenvolvida por Vygotsky e colaboradores, e o método de alfabetização freireano. E através destas aborda-se a significação, a interação social, os signos, a relevância do conhecimento empírico constituído socialmente etc. Corroborando com a produção deste pesquisa foram utilizados os seguintes autores: Bagno (2001), Braggio (1992), Brandão (1981), Bakhtin (2006), Freire (1967; 1996, 1979), Neves (1997), Pino, (2005), Saussure (2012), Vygotsky (1991; 2001). Dito isso, o tema desta pesquisa é decorrente de reflexões iniciadas ainda no período da graduação, subsidiado por análises teóricas e atividades práticas. Para atender as orientações metodológicas da pesquisa recorreu-se à metodologia de análise bibliográfica de material empírico, sendo que para isso foram selecionadas 2 (duas) monografias e 1 (uma) dissertação totalizando três pesquisas, com vistas a aprofundar as análises e discursões até a defesa. Portanto, tomou-se Vygotsky e Freire como autores centrais na pesquisa, a fim de discutir o processo de alfabetização, pois na perspectiva vygotskiana “nós nos tornamos nós mesmos através dos outros”, e tangenciando o processo de ensino-aprendizagem é inerente o contato com o outro, nesse sentido Ele destaca ainda que o mediador entre o indivíduo e o outro é a significação. Além disso, poucas vezes, em toda a história da educação, um método de alfabetização se mostrou tão eficaz como o freireano, por isso a necessidade e relevância de articular esses dois teóricos em prol de uma alfabetização humanizadora, libertária, significativa, dialógica, cultural, onde cada indivíduo seja percebido como agente histórico.