APROXIMAÇÕES A UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL DO SER HUMANO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA HUMANISTA
Educação Integral; Aprendizagem; Subjetividade; Humanismo.
A atuação da escola sempre foi alvo de críticas e, sem dúvidas, o consenso está bem distante de ocorrer. Pensar sobre a educação que as crianças recebem na escola, a partir da leitura das obras de autores humanistas como Rogers, Weil, Crema e Leloup revela que as práticas educativas tem se orientado, atualmente, por uma antropologia muito limitada do ser humano. Uma visão que lhe reduz a, no máximo, uma inteligência; a um objeto moldável conforme as normas e os hábitos provenientes da cultura instituída. Estes pensadores possibilitam indagações como: Quais os impasses vivenciados pela educação atualmente? De onde provém as dificuldades da educação? Como as crianças estão sendo educadas? Que tipo de subjetividade é formada pela escola? Afinal, a escola educa ou doutrina? Existem outros caminhos? É possível uma educação que considere o ser humano de forma mais abrangente? Como seria um ser humano plenamente desenvolvido? O problema desta pesquisa se concentra em responder que outros caminhos os professores podem percorrer para possibilitar outras formas de existência humana que possam favorecer o aparecimento de oportunidades que desafiem o ser humano a avançar além da camada superficial que utiliza como referencial de inteligência e sabedoria que se estabeleceram por meio de discursos instituídos e considerados socialmente aceitáveis que fundamentam o pensamento atual e, por essa razão, induzem a repetições de teorias? Os autores estudados revelam que o paradigma que fundamenta as práticas educativas da escola atualmente, dificilmente podem conduzir o ser humano a se desenvolver por inteiro, incluindo suas dimensões cognitivas e emocionais. Entretanto, acreditamos que existem outras possibilidades de a escola desenvolver uma atuação pedagógica no sentido de favorecer caminhos para o pleno desenvolvimento do ser humano, atendendo suas potencialidades naturais que podem lhe conduzir a outras formas de experimentar o mundo, usufruindo de sua liberdade e autonomia para ultrapassar os limites do instituído.