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Banca de QUALIFICAÇÃO: RUDYERI RIBEIRO PANTOJA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RUDYERI RIBEIRO PANTOJA
DATA: 12/07/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de defesa do PPGEDUC
TÍTULO:

O FILME-MANIFESTO E A REBELDIA DO CORPO: traçados de uma arte-resistência na educação


PALAVRAS-CHAVES:

Filme-manifesto; Arte-resistência; Corpos rebeldes; Cinema; Educação.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

A presente pesquisa em desenvolvimento investiga pontes possíveis entre o cinema
experimental, o corpo e a educação, explorando linhas rizomáticas a partir de filmes, o estilo
discursivo do manifesto e a rebeldia dos corpos. A pesquisa estabelece o que se caracteriza
como um “corpo rebelde” (aquele que não permite ser enquadrado às expectativas normativas
e que se recusa a sucumbir frente às políticas de morte estabelecidas para sua existência),
investiga o que constitui um “filme-manifesto” (como experimentalismo, vanguardismo e
chamados à luta) e lança questionamentos e provocações para o campo da educação. Os
corpos apresentados em tela pertencentes a grupos socialmente perseguidos, não têm suas
existências resumidas a seus traumas e dores, convertendo a obra em uma celebração de suas
existências e produzindo enunciados que chamam à reação e a micro e macro revoluções,
tensionando e diferenciando a representação e a performatividade. O texto investiga como o
filme-manifesto se torna canal de vazão para grupos sociais minoritários se expressarem e
apresenta o cinema como terreno fértil para devires revolucionários florescerem. A
investigação da micropolítica do desejo é um dos pontos nodais da proposta, alimentando-se
dos frutos da convergência entre o audiovisual, o manifesto e a afirmação da subjetividade a
partir dos encontros entre público e cinema e as subsequentes produções de enunciados de
resistência e possíveis reverberações na educação. O trabalho dialoga com o pensamento de
autores como Gilles Deleuze e Félix Guattari ao falar da obra de arte enquanto ato de
resistência, da poética do signo, além da concepção da cartografia como método com base no
pensamento rizomático também de Rolnik; a rebeldia do corpo a partir da visão Albert
Camus, a inevitável dimensão política do filme-manifesto ancorado na ideia de Rancière e a
partir de um texto de Cláudio Coração se observa como um filme-manifesto pode ser tecido,
além do pensamento de Celso Luiz Prudente acerca da dimensão pedagógica do Cinema
Negro. O texto é construído inspirado por corpos rebeldes e subversivos como Pedro
Lemebel, Jota Mombaça, Paul B. Preciado, entre outros, enquanto experimenta transgressões
e produz criações ao mesmo tempo artísticas e políticas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Interno - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Externo à Instituição - CELSO LUIZ PRUDENTE
Notícia cadastrada em: 19/06/2024 14:00
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