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Banca de QUALIFICAÇÃO: DRIELLEN BARROSO COUTINHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DRIELLEN BARROSO COUTINHO
DATA: 09/07/2024
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE DEFESA DO PPGEDUC - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS/CAMETÁ
TÍTULO:

AS ARTES DE VIVER, CANTAR, NARRARE DANÇAR DE MULHERES NEGRAS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE NOVA AMÉRICA - OEIRAS DO PARÁ: UMA PERSPECTIVA INTERSECCIONAL EM EDUCAÇÃO, GÊNERO E RAÇA.


PALAVRAS-CHAVES:

Educação; Cultura; Gênero; Raça; Mulheres negras quilombolas.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:

Esta pesquisa de Mestrado tem como propósito dialogar sobre as artes, as vivências, os saberes, os cantos, as danças e as resistências de mulheres negras da comunidade quilombola de Nova América, Oeiras do Pará, a partir de uma perspectiva interseccional em educação, gênero e raça. O lócus da pesquisa é um território afrodescendente situado nas mediações de Cametá e Oeiras do Pará, historicamente invisibilizado à sociedade e ao poder público. Sendo a pesquisadora pertencente a esta comunidade, foi realizada uma pesquisa-intervenção com base nos Estudos Culturais em Educação (Escosteguy, 1998) e no Feminismo Negro (hooks, 2019; Kilomba, 2019; Ribeiro, 2017), com o intuito de debater a perspectiva da Interseccionalidade (Akotirene, 2019) em educação, gênero e raça, e mapear os saberes e as práticas culturais quilombolas por meio das ações de mulheres negras da comunidade, podendo identificar o processo histórico da conquista do território quilombola, arranjos do poder patriarcal e formas de resistências em defesa da vida da comunidade. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa-intervenção de cunho social e cultural, baseada em pesquisa de campo realizada nos períodos de janeiro de 2023 a abril de 2024, diálogos com colaboradores, vivências e práticas culturais, artísticas e educativas que permeiam o cotidiano da comunidade. Foram ouvidas as vozes negras, especialmente mulheres e antigos moradores a partir de 60 anos participantes da pesquisa-intervenção, sendo que muitas destas mulheres se encontram em processo de alfabetização na EJA da escola da comunidade e participam das atividades culturais, artísticas e educativas focalizadas nesta pesquisa. As análises preliminares apontam as relações entre educação, gênero e raça como uma abordagem interseccional profícua à compreensão da condição da mulher negra quilombola, vislumbrando um caminhar de mulheres negras ao encontro de uma educação emancipadora, libertadora e antirracista, sendo que suas artes de viver, cantar, narrar e dançar são importantes resistências de luta e afirmação de uma negritude quilombola a ser vista e reconhecida na sociedade.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo à Instituição - MARTA GENÚ SOARES
Notícia cadastrada em: 18/06/2024 21:35
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