LINGUAGEM NA SALA DE AULA: MARCAS INTELECTIVAS, AFETIVAS E EMOCIONAIS NAS INTERAÇÕES DE CONHECIMENTO.
linguagem, emoção, afetividade, conhecimento.
O trabalho intitulado a Linguagem na sala de aula: marcas intelectivas e afetivas emocionais nas interações de conhecimento têm como objetivo investigar evidências de marcas intelectivas e afetivas emocionais nas relações de conhecimento, no contexto das dinâmicas de ensino aprendizagem, na sala de aula. Utilizou-se como suporte teórico a abordagem histórico cultural desenvolvida por Vigotski e colaboradores em que é discutida
a questão do desenvolvimento humano da criança em seus aspectos intelectivos (mente), sócio afetivos e emocionais. Nessa abordagem discute-se a questão do aprender, conhecer, desenvolvimento das funções mentais como um processo interativo mediado por sujeitos adultos. Utilizou-se também, outros autores que vem desenvolvendo estudos sobre o cotidiano escolar com base nessa abordagem histórico cultural, tais como Smolka (2001), Braggio (1992), Fontana (1997), Falabelo (2005). Destaca-se que Vigotski recomenda que os estudos empíricos devam ser realizados em suas condições imediatas de produção. Isso significa que o pesquisador deve procurar registrar os fenômenos em seu momento de acontecimento. Para atender a essa orientação metodológica, recorreu-se à metodologia etnográfica de pesquisa. Nesta o observador pode manter contato direto com os sujeitos da pesquisa e objeto de estudo, conhecendo mais de perto sua historia, seus aspectos culturais, além de presenciar e registrar as relações mantidas com os conhecimentos nas atividades de ensino aprendizagem. Os resultados evidenciam que as relações de ensino aprendizagem mediadas por conhecimentos escolarizados e conhecimentos cotidianos apresentam-se ricas em evidencias que mostram a interação dinâmica entre o desenvolvimento dos aspectos intelectivos e emocionais afetando as crianças em direção àqueles conhecimentos de diversas formas afetivas, como: acolhimento, participação, distanciamento, alegria, cansaço etc.. Assim o estudo mostra que as relações de ensino, quando apresentam sentidos e significados às crianças é que parecem sustentar relações de ensino que promovem a apropriação desses conhecimentos numa dinâmica participativa e dialógica professor e aluno.