UNIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL: reflexões sobre as políticas de acesso e permanência de estudantes de primeira geração (P-GER) na UFPA
Universidade; Acesso; Inclusão social; P-GER.
Apresentam-se, neste trabalho, os resultados preliminares da pesquisa intitulada “UNIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL: reflexões sobre as políticas de acesso e permanência de estudantes de primeira geração (P-GER) na UFPA” vinculada à linha de pesquisa políticas e sociedades do Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura, da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins/Cametá. A partir do problema da pesquisa, buscamos identificar e analisar se as políticas de acesso da Universidade Federal do Pará têm ampliado o acesso de estudantes de primeira geração na universidade pública Amazônida? Como questões norteadoras formulamos as seguintes perguntas: quais têm sido as políticas de acesso utilizadas pela Universidade Federal do Pará? De que forma tais políticas contribuem para a democratização do acesso ao ensino superior? As políticas de acesso têm sido suficientes para atender as demandas do Campus de Cametá, e de que forma elas contribuem para ingresso dos de primeira geração? Diante de tais questões, definimos como objetivo geral identificar e analisar as políticas que a Universidade Federal do Pará tem utilizado para ampliação do acesso dos estudantes de primeira geração à universidade pública na Amazônia. E como objetivos específicos, identificar o perfil e os sujeitos de P-GER nos cursos de graduação do CUNTINS/Cametá; analisar as políticas públicas que atendem a esses sujeitos possibilitando o acesso na universidade; investigar as contribuições dessas políticas para os de P-GER à universidade pública e sua ligação com a democratização do acesso ao ensino. Metodologicamente a pesquisa é de natureza documental (Severino, 2013) embasada em uma abordagem qualitativa (Guerra, 2014), do tipo de Estudo de Caso (Yin, 2005). Pretendendo desenvolvê-la em três fases que englobam a revisão de literatura, pesquisa documental e pesquisa de campo. Para tanto, embasou-se Cunha (1989); Coelho (2008); Gentil (2017); Silva (2019); Schuh (2017); Morosini (2019); Felicetti (2019); Saviani (2010); Frigotto (2011); Chauí (2003), dentre outros autores. A pesquisa em desenvolvimento apresenta alguns resultados preliminares, no qual percebe-se que 284 de um total de 389 estão na faixa etária entre 18 a 24 anos, 61% são do gênero feminino, oriundo de escola pública, representando 95%, pertencentes a famílias que possuem maior percentual de renda familiar de até 1,5 salário mínimos e que são os primeiros do seio familiar a ingressar na universidade, correspondendo a 154 estudantes de primeira geração.