AS IMPLICAÇÕES DO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL NA FORMAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS, EM TEMPO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL, NO MARAJÓ DAS FLORESTAS
Formação; Desigualdades Sociais; Desigualdades Educacionais; Desigualdades Digitais.
A pesquisa analisa as implicações do Ensino Remoto Emergencial (ERE) no contexto formativo de Assistentes Sociais pela Universidade Federal do Pará – Campus Universitário do Marajó – Breves (CUMB), na conjuntura da Pandemia do Novo Coronavírus, visando investigar as estratégias adotadas por professores, alunos e gestores para mediar o processo de ensino e da aprendizagem e as implicações na formação de Assistentes Sociais, a partir da opinião dos sujeitos envolvidos nessa experiência. Adota-se como referencial teórico – metodológico o Materialismo Histórico e Dialético (MHD), a partir das categorias de análises contradição, mediação e totalidade. Como referenciais teóricos dialoga-se com Marx (1969; 1979; 1985; 2008), Meszáros (2008), kosik (1976) e Antunes (2003). As técnicas de coletas de serão aplicação de questionário com alunos, entrevistas semiestruturada com docentes e gestores e a análise documental. Nesse sentido, analisa-se os impactos ocasionados pelas desigualdades sociais historicamente construídas na perspectiva da Amazônia Legal no que compete ao acesso as tecnologias digitais e consequentemente evidenciando a proposta metodológica do Emergencial do Ensino Remoto (ERE) como alternativa para a continuidade das atividades acadêmicas em tempos de pandemia do Novo Coronavírus de acordo com os seus limites e possibilidades. Por fim, se alcançou com a revisão da literatura a compreensão da essência do objeto/fenômeno investigado na sua análise conjuntural e histórica e, principalmente, a identificação das limitações, fragilidades e possibilidades na formação de Assistentes Sociais, contexto pandêmico.