IDENTIDADE DOCENTE EM MOVIMENTO: memórias que narram r-existências e protagonismo dos egressos da LEDOC/UFPA, campus Cametá
Identidade Docente. Formação de educadores do campo. Movimentos Sociais. Licenciatura em Educação do Campo. R-exiatênxia. Egressos.
Este estudo versa sobre a “Identidade docente em movimento: memórias que narram r-existências e protagonismos dos egressos da LEDOC/UFPA, campus Cametá”. Nossa pergunta norteadora buscou identificar: Como a constituição da dimensão política na identidade docente dos egressos da LEDOC na relação com o movimento social gera sua r-existência e protagonismo nos espaços formativos? Nosso objetivo geral procurou: analisar a constituição da dimensão política na identidade docente dos egressos da LEDOC na relação com o movimento social a partir da sua r-existência e protagonismo nos espaços formativos. Nosso referencial teórico-metodológico dialogou com as categorias da investigação discutindo: Identidade docente com Hall (2002, 2011), Fleuri (2003), Candau (2010, 2012), Pesquisa-formação com Josso (2010) e Práticas de resistência com Arroyo (2014) Freire (1996, 2008, 2016). Assim, nos ancoramos nos estudos da História Oral a partir de Orlandi (1999), Portelli (1997, 2016) e Thompsom (1992) e da perspectiva Decolonial com Mignolo (2010), Mota-Neto (2015), Walsh, (2009), Oliveira (2023) entre outros. Nesse contexto, tecemos discussões teóricas acerca da Licenciatura em Educação do Campo a partir das teses doutorais de Silva (2017) e Barros (2021). Nos subsidiamos também nos estudos de Caldart (2002), Molina (2009) e Hage (2020) no cerne das discussões em torno da Educação do Campo e Movimentos Sociais. Nos procedimentos metodológicos realizamos análise bibliográfica, documental e pesquisa de campo com auxílio da observação participante. Como técnica de coleta de dados, realizamos entrevistas semiestruturadas e produção de memorial descritivo com os egressos da LEDOC das turmas de 2014 e 2015, da UFPA, campus universitário do Tocantins/Cametá, que representa o território da nossa pesquisa e os sujeitos que a compõem. Os resultados expressaramm, que a dimensão política das identidades têm se constituído na formação de educadores do campo na relação com o movimento social fundamentados na epistemologia da práxis, formação por área do conhecimento e alternância pedagógica, onde os sujeitos têm (re)afirmado sua identidade, r-existido e protagonizado práticas de resistências em seus espaços de atuação. São sujeitos, outros decoloniais de direito e emancipação na luta contra o capitalismo, racismo, patriarcado, sexismo, homofobia nas formas moderno-coloniais de exploração, nesta perspectiva tem se formado intelectuais orgânicos para a sua emancipação e libertação e a de outros.