RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA E FATORES DE APEGO ADULTO EM MÃES DE CRIANÇAS COM DIABETES TIPO 1
fatores de apego; diabetes mellitus tipo 1; maternidade; qualidade de vida.
Nos primeiros meses e anos de vida, de acordo com a teoria do apego, a criança/bebê e seu cuidador principal criam um vínculo que representa segurança física e emocional. Ele depende das primeiras experiências vividas, e é nomeado estilo de apego, classificado em seguro e inseguro. Ele irá refletir nos relacionamentos durante toda a vida do indivíduo, mesmo em situações gratificantes ou desgastantes como a maternidade. Mães normalmente passam por situações de prazer e estresse, e quando a criança apresenta alguma situação clínica especifica como a diabetes mellitus tipo 1, a literatura aponta maiores níveis de estresse materno, principalmente devido à necessidade de controle glicêmico relacionados ao(a) filho(a). Isso pode ter associação com a redução da percepção da qualidade de vida, e com maior ansiedade e evitação de apego adulto. Esse trabalho objetiva verificar se há a relação entre fatores de apego adulto de mães de crianças com diabetes mellitus tipo 1 com a percepção de qualidade de vida dessas mães. Será realizado um estudo transversal descritivo analítico, por conveniência, com mães adultas de todo o território nacional brasileiro. A captação das participantes e a coleta de dados irá ocorrer por meio das redes sociais do Grupo Educativo em Diabetes Tipo 1 e outras redes sociais relacionadas à temática de diabetes mellitus (Instagram®, Facebook® e WhatsApp ®). Os dados serão coletados em um questionário do Google Forms®. Como instrumentos serão utilizados: um questionário sociodemográfico; a escala Experience in Close Relationship, para medir apego em ansioso e evitativo; e o Item Short Form Healthy Survey, para mensurar a percepção de qualidade de vida. Para a análise estatística, será utilizado o Statistical Package for the Social Science, versão 24.0, considerando o nível de significância de p<0,05.