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Banca de DEFESA: RODRIGO CANTO MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODRIGO CANTO MOREIRA
DATA: 31/01/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 20 PPGNC 2
TÍTULO:

Influência da luminância de fundo de estímulos pseudoisocromáticos sobre a discriminação de cores em humanos.


PALAVRAS-CHAVES:

 

Psicofísica visual, Luminância, Visão de cores, Sensibilidade ao contraste.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

A percepção de cores é uma das mais complexas atribuições do sistema sensorial humano e contribui para a sobrevivência na expressão de comportamentos alimentares, reprodutivos, sexuais, de vigilância e outros. Estímulos pseudoisocromáticos são largamente utilizados para a avaliação da visão de cores de humanos e outros primatas. Apesar do grande uso, não há normatizações para sua aplicação. Sendo que cada desenvolvedor destes testes tem usado configurações de estímulos variadas. Esta dissertação objetiva estudar qual o efeito da mudança da luminância do fundo das placas pseudoisocromáticas sobre a percepção limiar de cor em humanos. O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da luminância de fundo sobre a discriminação de cores em humanos utilizando estímulos pseudoisocromáticos. Foram testados 10 sujeitos tricromatas de ambos os sexos com idades entre 26 e 54 anos (32.3 ±8.3 anos de idade), acuidade visual normal e sem histórico de doenças pregressas que potencialmente tenham afetado o aparato visual e/ou sistema nervoso. Para avaliar a influência da luminância de fundo na discriminação de cor, foi utilizado um estímulo pseudoisocromático com ruído espacial de tamanho e de luminância (ruído de luminância entre 5 a 35 cd/m2), com um fundo de iluminação de 0 cd/m2, 7,5 cd/m2, 15 cd/m2, 22,5 cd/m2 e 30 cd/m2. O alvo foi composto por um conjunto de círculos centrais que formavam uma letra C, os quais apresentavam diferentes cromaticidades em relação ao campo do mosaico em oito diferentes eixos cromáticos (0º, 45°, 90°, 135°, 180º, 225°, 270°, 315°) em torno de uma coordenada do diagrama da CIE 1976 (u’ = 0,219; v’ = 0,48). Os limiares de discriminação de cor em cada eixo foram estimados usando um método de escolha forçada de 4 alternativas e uma escada (staircase) de 21 reversões, com regra de 2 acertos para 1 erro e o limiar era calculado como a média das 15 últimas reversões. A variação dos limiares de discriminação de cor em função da luminância do fundo foi dependente do ângulo que estava sendo estudado. Nos ângulos 0°, 45°, 180° e 225°, a função apresentou-se assimétrica. Os limiares foram maiores em 0 cd/m2 e diminuíram acentuadamente em 7,5 cd/m2, onde alcançaram seus menores valores. Em seguida, os limiares voltaram a aumentar discretamente nas luminâncias de fundo superiores. Nos ângulos 90°, 135°, 270° e 315° a funções mostrou-se simétrica. Os valores dos limiares foram máximos em 0 cd/m2 e 30 cd/m2 e a taxa de variação em direção aos menores valores de limiar que aconteceram em 7,5 cd/m2 foi semelhante e as taxas de variação foram discretas. A área da elipse de discriminação de cores variou semelhante aos limiares de 0°, 45°, 180° e 225°, mostrando sua maior dependência às mudanças ocorridas nestes eixos. Os resultados mostram que a discriminação de cor é dependente de dois sistemas de processamento, os quais podem ser as vias ON e OFF do sistema visual.

 

Palavras chave:

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1041052 - EUZEBIO DE OLIVEIRA
Presidente - 1734253 - GIVAGO DA SILVA SOUZA
Interno - 1870683 - PAULO RONEY KILPP GOULART
Notícia cadastrada em: 24/01/2017 16:14
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