Quando se contar faz uma agencimaneto de cuidado: escrevivência de uma mulher psicóloga nordestina.
Mulher; Psicóloga; Pesquisadora; Mãe; Filha; Professora; Nordestina.
O objeto desta pesquisa são as escrevivências de uma mulher, psicóloga, nordestina,
pesquisadora, ativista da luta antimanicomial, professora, mãe e filha nas resistências
experimentadas e as dificuldades. Assim, como problemática de estudo, a temática
tratada como objeto deste estudo tem em vista a singularidade de uma mulher no mundo
acadêmico. Problematizar a própria história por meio de um diário de campo, da micro-
história, da história cultural e da escrevivência é um trabalho de contar-se, de narrar e
analisar para escrever sobre si e, assim, poder realizar um testemunho de quem nos
tornamos no espaço que costuma nos silenciar, a universidade. Nós, mulheres somos
produtoras de saberes, temos memórias e podemos contar nossas histórias. Resistir na
escrita e lutar para sairmos do processo de subalternização é uma demanda relevante nas
nossas vidas. A metodologia foi a genealogia a partir de Michel Foucault e a pesquisa
documental da História Cultural e Oral articuladas às escrevivências. O objetivo geral
foi problematizar e descrever as minhas memórias em um contar-se por meio da
escrevivência. O objetivo geral foi: problematizar as experiências que tenho vivido
como mulher, mãe, filha, pesquisadora, professora, militante e na minha atual como
psicóloga na cidade de Imperatriz- MA. Os objetivos específicos foram: Compreender
quais as dificuldades enfrentadas por mim; Descrever e problematizar práticas e
estratégias de acolhimento recebidos ao longo da minha história de vida; analisar
minhas resistências e redes de atenção psicossocial.