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Banca de DEFESA: SUELI MARQUES FERRAZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUELI MARQUES FERRAZ
DATA: 28/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGP
TÍTULO:

(DES)MEDICALIZAÇÃO DE MULHERES ADULTAS EM SITUAÇÃO DE RUA EM ARAGUAÍNA-TO: ANÁLISE GENEALÓGICA A PARTIR DE UM OLHAR PARA AS EXPERIÊNCIAS AFETIVO-SEXUAIS.


PALAVRAS-CHAVES:

(Des)medicalização; Mulheres; Situação de rua; Genealogia e Cartografia; Amazônia tocantina.


PÁGINAS: 145
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Este trabalho tem por objeto os processos de (des)medicalização das mulheres adultas
em situação de rua, em Araguaína-TO. Pergunta-se como elas vivem, quais são seus
modos de vida e que realidades de resistências e violações de direitos elas
experimentam? Justifica-se esta pesquisa de doutorado pela relevância e originalidade
do tema para diversas áreas do conhecimento e diferentes políticas públicas. Quanto à
metodologia, trabalha-se com a História Cultural, a História Oral, a Genealogia e a
Cartografia. Utiliza-se entrevistas semiestruturadas, rodas de conversa e o diário de
campo, além da pesquisa documental e uma perspectiva da microhistória para analisar
as práticas de saber, de poder e de subjetivação dessas mulheres. A genealogia para
Foucault é uma ação de investigação que requer do pesquisador comprometimento,
visto que busca pensar a emergência e a proveniência dos acontecimentos. A cartografia
é considerada por Deleuze e Guattari, como um processo de análise dos mapas de
forças, entrecruzados em diagramas de multiplicidade que atuam na singularização.
Busca-se acompanhar processos, em um plano ético, estético e político da existência.
Assim, promove-se o ato de realizar travessias, criar pontes, realizar problematizações,
interrogações e fabricar efeitos inquietantes na insurgência de saberes e na ativação dos
saberes locais de tal modo em que as variações do cotidiano e a singularidade dos
corpos e encontros possa se materializar em mapas fluidos, em fluxos centrífugos e
centrípetos que se imbricam, em complexos mapas com atravessamentos e
transversalidades. Assim, como objetivo geral, pretende-se problematizar os percursos e
as trilhas das passagens nas zonas de vizinhanças entre as práticas transversais que
resistem às medicalizações e desmedicalizações afetivo-sexuais de mulheres nas ruas de
uma cidade de médio porte, localizada na região da Amazônia Legal. Como objetivos
específicos, delineamos: a) descrever e analisar as práticas de medicalização da
sexualidade de mulheres em situação de rua; b) descrever e analisar as práticas de
desmedicalização da sexualidade de mulheres em situação de rua. Como resultados da
tese é possível afirmar que as mulheres produzem resistências coletivas aos processos
de medicalização das suas existências, de suas sexualidades e modos de vida ligados às
expressões religiosas e formas de habitar-circular na cidade de Araguaína-TO e, apesar
do poder médico tentar capturar suas subjetividades e corpos articuladamente ao Estado
e às religiões ligadas aos equipamentos assistenciais de cuidado, elas efetuam táticas de
questionamentos e insubmissões a estes aparatos tutelares.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1637740 - FLAVIA CRISTINA SILVEIRA LEMOS
Externo à Instituição - IOLETE RIBEIRO DA SILVA
Interno - 1525297 - KAROL VEIGA CABRAL
Externo à Instituição - MARILENE PROENÇA REBELLO DE SOUZA
Interno - 004.929.082-73 - RAFAELE HABIB SOUZA AQUIME - UFPA
Externo à Instituição - VALBER LUIS FARIAS SAMPAIO
Notícia cadastrada em: 24/05/2024 16:15
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