PREVALÊNCIA DE ERROS DE REFRAÇÃO EM INDÍGENAS ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
Palavras-Chaves: Indígenas. Estudantes. UFPA. Erros de refração.
Objetivo:A saúde ocular indígena ainda não tem sido estudada
sistematicamente, o que im- pacta em pouca determinação do perfil epidemiológico.
Dentre este aspecto, estão a escassez de dados sobre erros de refração e seu impacto na
qualidade de vida desses povos. Este estudo visa identificar a prevalência de erros de
refração em indígenas estudantes na UFPA, que impactariam, diretamente, no
desempenho destes indivíduos durante o curso, caso não corri- gidos convenientemente.
Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e descritiva, a ser realizada
em uma clínica oftalmológica privada, credenciada ao SUS, na região Amazônica, em
Belém- Pará- Brasil. Os estudantes indígenas regularmente matriculados em cursos na
UFPA, foram submetidos a exame oftalmológico, com avaliação da acuidade visual com
e sem correção óptica. Resultados: Os 48 estudantes indígenas tiveram os olhos direito e
esquerdo avaliados. Dos 48 olhos direito, 7 (14,6%) apresentavam emetropia; dos 48
olhos esquerdo, 8 (16.6%) apresentavam emetropia. Desta forma, apresentavam algum
erro de refração, 41 olhos direto (85,4%) e 40 (83,3%) olhos esquerdos.Os erros de
refração mais prevalentes nos olhos direitos foram baixo astigmatismo a favor da regra
(34.3%), baixa baixa miopia (28.3%) e o baixo astigmatismo oblíquo (14.9%). Entre os
olhos esquerdo os erros de refração também foram baixa miopia (36.6%) e baixo
astigmatismo a favor da regra (35%). Conclusões: Os fatores predisponentes para a
maior prevalência de erros de refração em indígenas estudantes, assim como para não-
indígenas estudantes e outros grupos populacionais, são: maior o nível educacional ou
anos de estudo, residir em áreas urbanas, realização de atividades próximas de modo
excessivo, tais como leituras, uso de computadores e smartphones; tempo reduzido de
atividades externas.
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