ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA NO BRASIL: análise do PMAQ-AB
Planejamento em saúde; Atenção Primária à Saúde; Processos de Trabalho; Avaliação em Saúde
Analisar os aspectos inerentes à organização do processo de trabalho e o planejamento das ações das equipes de atenção básica dos municípios brasileiros, através dos dados do 3º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Metodologia: Pesquisa de natureza avaliativa, através de um estudo transversal com abordagem quantitativa, utilizando os dados secundários referentes ao desdobramento da pesquisa de avaliação externa do 3º ciclo do PMAQ – AB. Foram utilizadas as variáveis relativas à Avaliação externa, “Módulo II –Entrevista com o profissional da saúde”. Outras fontes de informação foram utilizadas, através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ambos de acesso aberto e a lista de Estratificação de Municípios Brasileiros Para Avaliação de Desempenho em Saúde disponibilizado pelo Núcleo de Extensão e Pesquisa em Avaliação em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina - NEPAS/ UFSC; no estudo, foram incluídas as equipes que participaram de todos os momentos da avaliação externa; foram excluídas as equipes que se localizaram em municípios inexistentes na lista de Classificação Rural-Urbano do IBGE (10 equipes) e na Lista de Estratificação do NEPAS/ UFSC (23 equipes), totalizando 33 equipes. Após a obtenção dos bancos de dados, foi realizada a depuração das informações em uma matriz de dados no Software Microsoft® Office Excel® 2016; utilizando o software SPSS Statistics (v.20, IBM SPSS, Chicado IL), foram calculadas as medidas de frequências das variáveis categóricas. A análise permitiu agrupar as variáveis em 3 eixos: Territorialização/População adscrita, Planejamento interno da equipe e Apoio da gestão municipal. O teste do qui-quadrado foi utilizado para medir as independências entre as variáveis do estudo de acordo com o índice de desempenho dos municípios, a certificação das equipes, pelo agrupamento por UF e Região. Sendo adotado o nível de significância de 5% para todas as análises. Considerando as Resoluções n° 466/12, n° 510/16 e n° 580/18, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), esse estudo dispensou avaliação e aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa.