MORTALIDADE HOSPITALAR NEONATAL POR COVID-19 NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: UM ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO.
Palavras-chave: COVID-19; SARS-CoV-2; Mortalidade Neonatal Precoce; Mortalidade Infantil.
INTRODUÇÃO: Em 21 de dezembro de 2019 registrou-se o primeiro caso de pneumonia por etiologia desconhecida na cidade de Wuhan, China, posteriormente identificada como o novo coronavírus. Em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19). Apesar da evolução da doença ser pior em pessoas com idades mais avançadas, recém-nascidos e crianças podem apresentar a forma grave da doença, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No Brasil, a letalidade do COVID-19 em crianças e adolescentes chega a 8%, uma das maiores taxas do mundo, sendo que fatores aumentam o risco de morte, como ser lactentes menor que 1 ano de idade, ser residente das regiões Norte e Nordeste e/ou ser indígena. Entretanto, estudos que mostram os fatores de riscos para mortalidade especificamente da população neonatal são escassos, impossibilitando análises para nortear políticas públicas para esta população. OBJETIVO: Analisar os fatores associados a mortalidade intra-hospitalar neonatal devido a SRAG por COVID-19 na Amazônia Brasileira, no período de março de 2020 a dezembro de 2022. METODOLOGIA: Será realizada uma coorte retrospectiva dos casos notificados de SRAG no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), onde serão extraídos os dados dos casos de neonatos (0 – 28 dias de vida), dos entes federativos da Região Norte, classificados como SRAG por COVID-19 e que possuam registro de desfecho (Cura ou Óbito).