QUANDO EU NASCI, EU ERA O ANJO TORTO E REPETIA PRA MIM: “NÃO VOU SER GAUCHE NA VIDA” - Um estudo sociológico sobre Gênero e Deficiência
deficiência; capacitismo; gênero; corpo
Esta dissertação é um estudo sociológico sobre o corpo com deficiência e gênero, que tem como metodologia a autoetnografia. Os conceitos são debatidos a partir da narrativa da minha história de mulher com deficiência e de mais duas interlocutoras: Juno e Débora. Partindo do entendimento que o corpo é uma construção social (BRETON, 2012) faço questionamento de como nossos corpos de mulheres com deficiência são lidos e construídos socialmente, tendo como fio condutor o conceito de capacitismo (MELLO, 2012), opressão que permeia a vida social das pessoas com deficiência. É um texto que localiza a deficiência no campo sociológico, em certos momentos fazendo contrapontos à leitura biomédica da deficiência. A partir disto, debateremos como tem sido construída e representada a imagem da pessoa com deficiência na mídia e como o discurso capacitista, racista e sexista atua na criação e representação de estereótipos em grandes veículos de comunicação.