O RANCHO NAS RUAS E AS RUAS NO RANCHO:
Sociabilidade festiva na escola de samba Rancho Não Posso me Amofiná.
Belém-PA
2017
Sociabilidade carnavalesca, Rancho Não Posso me Amofiná, comunidade.
Este trabalho visa analisar formas de sociabilidade carnavalesca na agremiação Rancho Não Posso me Amofiná. Apresenta a agremiação marcada pela ritualização festiva, na qual a sociabilidade é mediada pelo mundo carnavalesco. Primeiro, elucida que esta não é mais uma comunidade reduzida ao bairro do Jurunas. Sua realidade é complexa e heterogênea. Vive-se em processo de recriação de sociabilidade ao longo do ano, sociabilidades estas que se intensificam com a proximidade do carnaval, pois o desfile carnavalesco norteia as redes de relações e o cotidiano da agremiação. Busco compreender como se constituem essas relações que não ocorrem mais apenas no interior do grupo, mas que abarcam múltiplos sujeitos que vão desde brincantes, políticos, empresários, agentes dos meios de comunicação, de modo a entender os sentidos da identificação de coletividades com a agremiação. Em consequência, a partir da observação, pesquisa de campo e estudos teóricos, delineei como objetivo geral compreender acerca da sociabilidade carnavalesca na agremiação Rancho Não Posso me Amofiná.