AVALIAÇÃO DO TESTE DE IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR (IDAG) E DO ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) NO DIAGNÓSTICO DA LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA (LEB) EM BOVÍDEOS CRIADOS NO ESTADO DO PARÁ
Bovídeos, Leucose Bovina, Imunodifusão, ELISA, Pará.
O vírus da Leucose Enzoótica Bovina (VLEB) causa uma doença infectocontagiosa e de evolução crônica, que se desenvolve de forma enzoótica - maligna, tumoral e fatal, ou de forma esporádica - benigna. O VLEB é um retrovírus que está disseminado nos rebanhos do mundo inteiro. Presente no interior de células linfoides, preferencialmente linfócitos B, sua transmissão está ligada à transferência de linfócitos infectados entre os animais, basicamente através de fluidos biológicos. Alguns fatores como faixa etária; aptidão do rebanho (de corte ou de leite), grau de tecnificação da pecuária e tipo de manejo zootécnico-sanitário - responsável pela diferença de frequência viral entre machos e fêmeas, são determinantes para a disseminação do vírus. No Pará, poucas pesquisas foram realizadas, sobre Leucose Enzoótica Bovina. Considerando-se os altos índices de casos assintomáticos, que ocorrem em idades entre 16 a 24 meses, através de transmissão horizontal, o lapso temporal desde a última pesquisa e a escassez de informações sobre o rebanho do Pará, bem como, a ausência de Programa de Controle da LEB, este trabalho volta-se para pesquisa de anticorpos contra o VLEB em bovinos e bubalinos criados no estado do Pará.