Perfis glicêmicos, hematológicos e radicais livres, em animais diabéticos tratados com ciclobenzaprina
Diabetes, estresse oxidativo, glicemia, ciclobenzaprina.
Diabetes mellitus é uma síndrome crônica que envolve o metabolismo da glicose, lipídeos e proteínas, causada pela deficiência parcial ou total de produção de insulina, ou uma resistência à sua ação. A doença atinge um número crescente de pessoas no mundo, o fato está relacionado ao envelhecimento da população, sedentarismo e hábitos alimentares. Em função das doenças associadas à cronicidade do diabetes é necessária a utilização de vários medicamentos. Dores crônicas e fibromialgia têm sido associadas à diabetes, onde medicamentos como a ciclobenzaprina são amplamente utilizados. Há poucos relatos dos potenciais mecanismos de ação desta droga, entretanto, sabe-se que a ciclobenzaprina possivelmente tem ação α2 agonista agindo em diversos órgãos como o pâncreas, que possui este receptor. As alterações glicêmicas, hematológicas e o estresse oxidativo, assim como o nível de nitritos, resultantes da medicação com ciclobenzaprina, podem ter relevância clínica significativa em pacientes diabéticos. Este estudo aspira avaliar o nível de radicais livres presentes no cérebro de ratos albinos da linhagem Wistar, bem como níveis de nitritos, alterações glicêmicas e hematológicas; submetendo-os ao modelo experimental de diabetes causado por Aloxano e tratados com ciclobenzaprina na dose de 3mg/Kg por via oral durante sete dias. Um total de 72 animais (n=9) será dividido em dois grupos: categoria 1 (Animais não diabéticos) e categoria 2 (Animais diabéticos); estas duas categorias serão subdivididas para a formação de 8 grupos experimentais, os quais serão analisados quanto às alterações promovidas pela ação da ciclobenzaprina em animais diabéticos comparadas ao grupo controle de animais não diabéticos.