Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: RUTH MERIEN DE FREITAS VIEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RUTH MERIEN DE FREITAS VIEIRA
DATA: 02/07/2014
HORA: 09:00
LOCAL: SAT 1 - Instituto de Ciências Biológicas - UFPA
TÍTULO: VALIDAÇÃO DA EXPRESSÃO DOS GENES ABCA1 E ABCG1 EM AMOSTRAS DE SANGUE PERIFÉRICO EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
PALAVRAS-CHAVES: Genes ABC, Imatinibe, Leucemia
PÁGINAS: 20
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Clínica Médica
ESPECIALIDADE: Hematologia
RESUMO: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença clonal, produto da uma translocação t(9;22), que se origina da célula tronco hematopoiética, sendo o mesilato de imatinibe (MI) o tratamento padrão. Os genes ABCA1 e ABCG1 codificam receptores responsáveis por atuar no efluxo de colesterol, via pela qual o colesterol nos tecidos periféricos é transferido através do plasma para o fígado. Através de ABCA1, a proteína apo A-1 adquire fosfolipídeos e colesterol intracelular e através de ABCG1 o colesterol é transferido para a partícula de HDL. Este trabalho tem como objetivo executar a validação clínica individual dos genes ABCA1 e ABCG1 em pacientes portadores de LMC e sua utilização no manejo clínico da doença. A população de estudo foi composta por 53 indivíduos de ambos os sexos: 36 diagnosticados com LMC em tratamento com MI e 17 amostras de indivíduos controle. Foram analisados os genes ABCA1 e ABCG1 através de PCR em tempo real. Foi utilizado o teste de Mann-Whitney para comparação da expressão dos genes entre os pacientes e controles, sendo considerado como significante os valores menores que p<0,05. A expressão de ABCG1 estava diminuída em pacientes com menor resposta em relação aos indivíduos controle, e não foi encontrada diferença na expressão de ABCA1 entre pacientes e controles. Não há descrito na literatura, associação de ABCA1 e/ou ABCG1 com leucemia, porém a função do HDL como supressor de células tronco hematopoiéticas é uma descoberta recente, a qual pode-se inferir como deficiente devida à baixa resposta ao MI decorrente da baixa expressão de ABCG1 nos pacientes, porém, a utilização dos referidos genes como monitoramento terapêutico na LMC requer estudo continuado e validação em larga escala, entretanto o gene ABCG1 pode ser considerado como um candidato a indicador de resposta ao tratamento com inibidor de quinase na LMC.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1291924 - JOSE ALEXANDRE RODRIGUES DE LEMOS
Interno - 1291598 - RITA DE CASSIA MOUSINHO RIBEIRO
Externo ao Programa - 1646317 - NEY PEREIRA CARNEIRO DOS SANTOS
Externo à Instituição - CAROLINE DE FATIMA AQUINO MOREIRA NUNES
Notícia cadastrada em: 30/06/2014 10:45
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2