PADRONIZAÇÃO DE UMA ESCALA COLORIMÉTRICA PARA
ANÁLISE DE CURVAS DE FRAGILIDADE OSMÓTICA.
Anemia Hemolítica; Fragilidade Osmótica; Hemólise
Anemias hemolíticas são entidades fisopatológicas normalmente associadas a diminuição do tempo de vida das hemácias e que estão associadas a uma aumento da destruição destas células de forma intra ou extra-vascular, processo hemolítico. Estas alterações frequentemente estão associadas a redução do tempo de vida das hemácias, e estão relacionadas a defeitos de caráter genético, fisiológico ou físico que interferem na constituição normal de membrana celular, citoequeleto, enzimáticas ou de estrutura da hemoglobina, e consequentemente na integridade, flexibilidade, permeabilidade e/ou deformabilidade destas células causando, em última análise, a lise celular das mesmas. O Teste de Fragilidade Osmótico, embora de pouca precisão, ainda hoje, é muito utilizado principalmente para a triagem das anemias hemolíticas, uma vez que qualquer alteração na membrana dos eritrócitos, serve de ferramenta para auxiliar no diagnóstico destas. Através deste teste a fragilidade osmótica dos eritrócitos é testada e permite correlacionar a severidade da doença e grau de significância clínica da hemólise no paciente. Contudo, esta técnica apesar de ser simples e de baixo custo, tem como pontos negativos a baixa precisão, o tempo alto para a sua realização, o fato de ser estritamente manual e exigir operador praticamente exclusivo para a realização da mesma. Assim, visando auxiliar nesses por menores da técnica, tornando o teste mais prático, rápido e eficiente, é que neste trabalho sugerimos a formulação de uma escala colorimétrica, previamente mensurada, para determinar os valores de fragilidade osmótica para cada tubo contendo solução de cloreto de sódio tamponada, sem a necessidade de posterior leitura da amostra em espectrofotômetro de luz.