CICLOBENZAPRINA: EFEITO EM RATOS DIABÉTICOS - INTERFERÊNCIA GLICÊMICA, HEMATOLÓGICA E ESTRESSE OXIDATIVO NO CÉREBRO
Diabetes, estresse oxidativo, glicemia, ciclobenzaprina.
A diabetes é o resultado de uma deficiência de secreção de insulina pelas células β pancreáticas que resulta em hiperglicemia e distúrbios metabólicos. São propostos vários modelos experimentais de diabetes. A utilização de aloxano é um modelo muito utilizado.
A proposta do trabalho é verificar se no modelo experimental de diabetes por aloxano ocorre piora no quadro glicêmico de animais tratados com a ciclobenzaprina. Metodologia: ratos Wistar saudáveis e diabéticos induzidos por aloxano foram tratados com ciclobenzaprina para avaliação da ação da droga após única dose e após tratamento prolongado de 14 dias. Resultados: a utilização da droga induziu a hiperglicemia nos animais diabéticos sem afetar significativamente os animais saudáveis e os valores hematológicos apresentaram alterações expressivas. A droga agiu como protetora dos danos oxidativos no cérebro dos animais do experimento. A utilização da ciclobenzaprina precisa ser monitorada em pacientes diabéticos. Os efeitos nos perfis glicêmicos e hematológicos destes pacientes devem ser considerados para uso do medicamento. Este estudo fornece evidências para maiores explanações sobre o uso da droga em pacientes diabéticos, assim como a necessidade de disponibilizar a informação para o público alvo.