CULTURA ORGANIZACIONAL E A NOVA GESTÃO PÚBLICA: UMA ANÁLISE DE ASSIMENTRIA ENTRE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO.
Planejamento, Orçamento, Cultura, Decisão Participativa, Nova Gestão Pública (NGP)
Atualmente as organizações públicas são cada vez mais cobradas pela eficiência e excelência de seus dispêndios diante a entrega de uma política pública, onde a função administrativa do planejamento passa a ser mais exigida em seu cumprimento funcional, estás por pressões da literatura cientifica em que se consolida pela Nova Gestão Pública (NGP) e pelo próprio crescimento de postura da sociedade ao qual se insere. Diante o contexto, a realidade cultural, econômica e social, de cada estrutura organizacional passa a ser mais desafiada em analises própria, pois estudos emergidos a parti de uma complexidade “particular”, ao qual se insere uma organização, passam a ser essencial no processo de defesa de modelos mais apropriados de gestão estratégica, bem como o melhor proveito de planejamento orçamentário, sua execução e avaliação. Nesse sentido, a validação de teorias como a Institucional e Escolha Pública, contribuem para dirimir a pesquisa e caracterizar a organização, pois a busca em entender comportamentos de assimetria entre o que é planejado e o que de fato se executa pelas ferramentas e metodologias atuais aplicadas e formalizadas, são reveladas também a parti da ótica de sistemas políticos envolvidos e cenários culturais de dependências que formaram essas organizações e sociedades, ao tempo, em que é discutido e proposto um novo modelo de distribuição de competência no planejamento público mais democrático e participativo, defendendo a participação de grupos de interesses de pressão e representativos locais, nas decisões sobre a utilização dos recursos, seu acompanhamento e avaliação, dentro de uma unidade gestora de uma Autarquia Federal de Ensino Público, que no estudo de caso se apresenta como campus Santana do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP). Dessa forma, não pretendesse entrar nas metodologias já aplicadas de construção e capitação de recursos públicos, deixando clareza que se propõe apenas o ajuste na forma de se planejar e acompanhar, dentro do mais baixo nível hierárquico vertical ao qual se insere essa estrutura, mostrando sua realidade e capacidade institucional em lhe dar com ambientes e sistemas.