"EDUCAÇÃO PERMANENTE NA GESTÃO DE RESÍDUOS EM HOSPITAIS PÚBLICOS E PRIVADOS NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA".
Educação permanente; Gestão em saúde; Resíduos em saúde.;Meio ambiente.
A pesquisa aborda a gestão de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e sua relação com a Educação Permanente em Saúde (EPS) no contexto brasileiro, considerando a complexidade e os riscos associados a esses resíduos. Destaca-se a produção diária significativa de resíduos, com uma parcela de 1 a 3% composta por RSS, sendo que 10 a 25% que exige tratamento especial. A classificação em cinco grupos (A, B, C, D e E) destaca a diversidade e os potenciais riscos, sendo o grupo A o mais crítico devido à presença de agentes biológicos. A EPS surge como estratégia crucial para capacitar os profissionais na correta gestão dos resíduos, alinhando-se às novas diretrizes curriculares para a formação de profissionais de saúde. A falta de capacitação identificada, somada à obrigação do gerenciamento de RSS, destaca a importância do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) como ferramenta essencial. A revisão integrativa sobre EPS e gestão de RSS, realizada por meio da busca em bases como LILACS, MEDLINE e SciELO, proporcionou uma análise aprofundada do cenário brasileiro. A predominância da base LILACS e do termo "Educação Permanente" evidenciam a relevância desse enfoque. A escassez de pesquisas na região amazônica e a falta de tecnologias educacionais específicas apontam para lacunas importantes. Os resultados da revisão indicam que a interseção entre EPS e gestão de RSS é fundamental para promover práticas sustentáveis e seguras nos serviços de saúde. As limitações identificadas ressaltam a necessidade de mais pesquisas e investimentos, especialmente em regiões específicas, para fortalecer a gestão de resíduos. Este estudo contribui diretamente para a prática profissional ao embasar cientificamente o manejo de resíduos, incentivando a qualidade da assistência e a
segurança dos profissionais e usuários.