"O ESTIGMA DA DOENÇA MENTAL: A NATURALIZAÇÃO DO PROCESSO DE ADOECIMENTO FRENTE AS DIVERSAS FACETAS AMBIENTAIS E SOCIAIS"
Estigma; Doenças Mentais; Tratamento.
Estudos tem demonstrado que uma grande massa de pessoas com doença mental não chega a ser identificada nem é submetida a nenhum tratamento. Essa percepção pode estar relacionada a duas realidades concomitantemente: o conceito que a maioria tem sobre as especificidades das doenças mentais, e o estigma comumente a elas dirigidas. Acredita-se que um melhor conhecimento e informações exatas dos conceitos e tratamentos sobre a doença mental podem reduzir tal preconceito e alcançar o maior número de pessoas que necessitam de atenção e cuidados em seu sofrimento. Dessa forma, este trabalho foi realizado com o objetivo de levantar questões relacionadas ao estigma da doença mental, que causa sofrimento e distanciamento do sujeito para a busca de ajuda e a cura para os seus sofrimentos psíquicos. Por se tratar de um tema já existente e discutido, usou-se o método de Revisão Sistemática de Literatura para obtenção dos resultados e posterior análise. Também elaboramos um material (e-book) para responder aos enigmas sobre a doença mental no combate ao estigma e auto estigma. A partir dos resultados, identificaram-se vários fatores que contribuem para a persistência do preconceito e do estigma associado às doenças mentais. Em particular, a falta de conhecimento e compreensão da doença mental é um fator significativo. Quando as pessoas não têm uma compreensão clara do que significa viver com uma doença mental, estereótipos prejudiciais e preconceitos podem prosperar. Outro fator importante é o autoestigma, no qual os indivíduos que vivem com uma doença mental e internalizam as atitudes negativas da sociedade.