"ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA-PA".
Qualidade da água; Físico-químico e Microbiológico; Meio Ambiente.
A água deve está em conformidades com os padrões de potabilidade para o consumo (físico-químico e microbiológico), sendo ela considerada um dos principais veiculador de doenças de cunho infecciosa, viral ou parasitária. Este estudo objetivou avaliar a qualidade da água subterrânea e dos bebedouros nas escolas municipais de Conceição do Araguaia-PA, analisando aspectos físicos, químicos e microbiológicos, levando em consideração os parâmetros da Portaria do MS Nº 2.914 de 2011 e da Resolução Nº 396 de 2008. Foram coletadas e analisadas amostras provenientes das torneiras após reservação e bebedouros de 13 escolas de ensino infantil, em três fases – Abril e Dezembro de 2018 e Abril de 2019. Os parâmetros físico-químicos analisados foram: CE, OD, pH, ORP, turbidez, STD e os microbiológicos: coliformes totais e Encherichia Coli. Os resultados evidenciaram que os parâmetros físico-químicos CE, OD, ORP E STD mostraram-se de acordo com a legislação vigente. Quanto ao pH, apenas uma amostra no período de Abril (2018) permaneceu entre os valores preconizados, já a turbidez, duas escolas mostraram limites não aceitáveis, conforme a legislação. Em relação à análise estatística, os resultados demostraram correlações lineares inversamente moderadas no período seco entre STD e pH (r=-0,56) e correlação linear positiva no período chuvoso entre STD e CE (r = 0,99). Os parâmetros microbiológico, de 13 amostras, 5 apresentaram resultados insatisfatórios, sendo 3 escolas (E05, E09 e E10), com presença de coliformes totais e E. coli na água, enquanto que em 2 instituições (E02, e E08), somente coliformes totais, estas estando inapropriada para consumo. Diante dos expostos, os resultados das análises físicos - químicos e microbiológicos nesta pesquisa, indicaram falhas nos serviços de manutenção dos bebedouros das instituições de ensino, sendo eles as prováveis fontes de contaminação, visto que, os dados do Programa VIGIÁGUA executado pela Vigilância Sanitária no decorrer do ano, as águas subterrâneas das escolas municipais não apresentaram risco algum para contaminações.