"PREVALÊNCIA DO POLIOMAVÍRUS HUMANO BKPyV EM PACIENTES RECEPTORES DE TRANSPLANTE RENAL NA AMAZÔNIA SUL PARAENSE."
Polioma vírus, transplante renal, Nefropatia do enxerto por
BKV, Prevalência, Meio Ambiente, Amazônia Legal.
A Doença Renal Crônica (DRC) acomete milhares de pessoas ao redor do
mundo sendo secundária principalmente a lesões provocadas pela hipertensão
arterial sistêmica e ao diabetes mellitus. Na fase terminal da DRC há uma
redução importante da qualidade de vida e produtiva dos pacientes, sendo o
Transplante Renal o método de tratamento que mais próximo restabelece esses
conceitos e o Brasil é referência mundial sendo considerado o maior programa
público de transplante renal do mundo. Ao longo das duas últimas décadas
aconteceu uma revolução no quesito qualidade e especificidade na
imunossupressão afim de reduzir episódios de rejeição e aumentar a sobrevida do
enxerto e do receptor de rim, porém, como efeito colateral o aparecimento de
infecções oportunistas surgiu como o principal desafio, podendo comprometer o
desfecho desses transplantados de rim e das infecções oportunistas, nos últimos
anos o poliomavírus humano BK (BKPyV) recebeu atenção especial devido sua
prevalência em ascensão e a repercussão provocada no enxerto com altas taxas
de perda de enxerto após a sua contaminação. Apesar de já bem estabelecidas
no exterior, existem em nosso meio poucas informações disponíveis sobre a
prevalência do BKPyV nestes pacientes, principalmente quando se fala no bioma
Amazônico.