CRIANÇAS AUTISTAS: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO FAMILIAR FRENTE AO DESENVOLVIMENTO DO CUIDAR
Psicologia Social; Autismo; Família; Enfermagem
O autismo é considerado como um transtorno global do desenvolvimento que se inicia antes dos três anos de idade. Caracteriza-se como uma síndrome comportamental de etiologia múltipla que compormete o processo dos desenvolvimentos infantil. Este estudo tem como objetivo compreender as representações sociais de pais e familiares cuidadores imediatos de criança portadora de transtorno do desenvolvimento sobre a doença e suas implicações para o desenvolvimento do autocuidado. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, empregando as bases da Teoria das Representações Sociais segundo as concepções preconizadas pela escola de psicossociologias francesa, tendo como teórico principal Serge Moscovici, bem como colaboradores da referida teoria. Dentre os amplos seguimentos da teoria, optamos por utilizar a vertente processual para proceder aos dados obtidos. Fizeram parte da pesquisa vinte (20), pais e/ou cuidadores imediatos, com idade superior a 18 anos, responsáveis por crianças portadoras da sindrome de transtorno autístico que realizem acompanhamento e tratamento no Hospital Universitário Betinna Ferro de Souza. categorizações e evidenciando as palavras “superação”, “Educação” e “Amor”. A primeira periferia, segundo Abric, traz elementos com caráter mais flexível e prático, associado às características individuais adaptando a representação às experiências cotidianas, permite uma diferenciação em função do vivido. Emergiram categorias: mães de autista e a necessidade de desenvolvimento escolar e pais e professores o acompanhamento adequado da criança autista. A qualidade da interação é representada pela quantidade de EAM e depende do contexto em que ocorre. De tal modo, a interação professor-aluno é entendida como um processo de mão-dupla interativa, no qual o mediador deve envolver o mediado em atividades de resolução de problemas com objetivo de auxiliá-lo a enfrentar as tarefas/problemas com eficácia e enriquecer os comportamentos visando à autonomia do aluno em atividades futuras. Este estudo evidenciou as representações sociais de pais e familiares de crianças autistas. Ao desenvolvê-lo podemos conhecer o sentir e forma de agir em relação ao transtorno autístico.Permitiu evidenciar que o familiar não é prioridade na atenção quando o principal afetado é uma criança ficando aquele como o ser que tem por obrigação de ficar unicamente a este, assim evidencia-se que a enfermagem se faz um dos principais elos entre a melhora do doente crônico e a vivência da aprendizagem requerida pelo doente.o autismo apresentado com o olhar do enfermeiro não é frequentemente explorado como estudo e deve-se discutir formas de desenvolver e atender a criança autista com vista a sua independência. A referida temática deve ser tomada como ponto de partida a contribuir com pesquisa e desenvolvimento da pessoa com autismo sendo hoje síndrome de grande impacto social e com características altamente incapacitantes ao portador.