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Banca de DEFESA: AMANDA LOYSE DA COSTA MIRANDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA LOYSE DA COSTA MIRANDA
DATA: 04/10/2024
HORA: 14:00
LOCAL: PPGENF SALA DE PESQUISA E REMOTO (MEMBRO EXTERNO)
TÍTULO:

COVID LONGA NA REGIÃO NORTE DO BRASIL: aspectos sociodemográficos e clínicos na perspectiva da teoria do modelo comportamental de utilização dos serviços de saúde


PALAVRAS-CHAVES:

Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda; Acesso Efetivo aos Serviços de Saúde; Acesso à Atenção Primária; Acessibilidade aos Serviços de Saúde; Barreiras ao Acesso aos Cuidados de Saúde.


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Anexar resumo: Introdução: O acesso aos serviços de saúde voltados à população com COVID

longa é um desafio, onde os sistemas de saúde têm sido desafiados a responderem de forma efetiva

a extensa heterogeneidade clínica dessa doença. Objetivo: analisar os aspectos sociodemográficos

e clínicos relacionados ao uso dos serviços de saúde entre as pessoas que tiveram COVID longa na

região norte do Brasil. Metodologia: Estudo observacional, transversal e analítico de método

quantitativo, sendo um inquérito online, realizado entre maio de 2023 e janeiro de 2024.

Participaram do estudo pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, residentes da região norte

do Brasil que tenham tido diagnóstico comprovado para COVID-19 e que tenham apresentado

COVID longa. Os participantes preencheram na plataforma Research Electronic Data Capture 

(REDCAP) uma versão adaptada do questionário “COVID-19 Global Clinical Platform: Case

Report Form for Post-COVID Condition”. Resultados: Participaram do estudo 364 pessoas com

COVID longa, onde apenas 167 (45,88%) tiveram acesso à saúde para tratar os sintomas dessa

condição clínica. Apenas os fatores relacionados a necessidade de serviços foram associados ao

acesso, sendo participantes com sintomas de alterações dermatológicas (OR=2,57; p=0,01), com

diagnóstico de doença crônica antes da COVID-19 (OR=5,62; p=0,04), que trataram a sua

infecção mais grave de COVID-19 com o acompanhamento de algum profissional de saúde

(OR=4,97; p=0,01) e participantes que fizeram o uso de antibióticos durante a sua infecção mais

grave de COVID-19 (OR=.3,24; p=0,01) tem mais chances de acessar os serviços de saúde para

tratar a COVID longa. Conclusão: Garantir o acesso aos serviços de saúde é essencial no contexto

da COVID longa. Entre os componentes de acesso, apenas os fatores relacionados à necessidade de

serviços estiveram associados à busca por cuidados. O estudo demonstrou que indivíduos com

COVID longa que apresentaram condições dermatológicas, tinham um diagnóstico de doença

crônica antes da COVID-19, receberam acompanhamento médico e utilizaram antibióticos durante

a infecção por COVID-19 tiveram mais chances de procurar serviços de saúde. Portanto,

compreender os fatores que influenciam os componentes do acesso é fundamental para estabelecer

diretrizes de atendimento e identificar populações vulneráveis.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1814809 - CARLOS LEONARDO FIGUEIREDO CUNHA
Presidente - 3003131 - GLENDA ROBERTA OLIVEIRA NAIFF FERREIRA
Externo à Instituição - RENATA KARINA REIS
Interno - 2182068 - SANDRA HELENA ISSE POLARO
Notícia cadastrada em: 30/09/2024 17:15
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