IMPACTOS DA COVID LONGA NA CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO DOS IDOSOS.
Idoso, COVID longa e COVID, Autocuidado, Enfermagem.
A grande maioria dos pacientes acometidos pela doença se recuperam totalmente após a COVID-19, porém, cerca de 10% a 30% das pessoas apresenta sintomas persistentes de saúde após a fase aguda da infecção, condição clínica essa denominada de COVID Longa. Embora a COVID longa possa afetar pessoas de todas as idades, os idosos têm um maior risco de desenvolve-la devido ao sistema imunológico enfraquecido e as possíveis condições de saúde subjacentes. Por terem uma maior probabilidade de apresentarem a forma mais grave da COVID-19 durante a fase aguda da infecção, maior probabilidade de hospitalização e dias de internação, esses fatores podem contribuir para o possível aparecimento dos sintomas persistentes. Devido os principais sintomas persistentes em idosos serem relacionados a atividades psicobiológicas e realização de esforços o autocuidado encontra-se totalmente negligenciado, onde 17% dos > 60 relatam a diminuição da capacidade de autocuidado. Assim, o objetivo deste projeto é analisar a associação dos sintomas da COVID longa e a capacidade de autocuidado entre idosos. Trata-se de um estudo observacional, transversal, Online. Entre os maiores de 60 anos foram notificados 130.074 casos de COVID-19, 14,77% dos casos do Pará, sendo majoritariamente no sexo feminino com 53% dos relatados e 56,76% localizados entre a faixa etária de 60 a 69 anos. Serão incluídos como participantes do estudo pessoas idosas, residentes no estado do Pará, que tenham tido diagnóstico autodeclarado para covid-19 e apresentado de forma persistente por mais de quatro semanas um ou mais sintomas. A coleta de dados, será utilizado o questionário no formato online da OMS (Post COVID-19 CRF). Será aplicado teste de normalidade, para avaliar a distribuição quanto a normalidade do variável desfecho/resposta. O estudo foi aprovado pela UFPB com número do Parecer: 5.841.147.