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Banca de DEFESA: JARDECICLEIA PATRICIA DA SILVA CABRAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JARDECICLEIA PATRICIA DA SILVA CABRAL
DATA: 31/08/2016
HORA: 15:00
LOCAL: CENTRO DE GENÔMICA E BIOLOGIA DE SISTEMAS
TÍTULO:

ANÁLISE DE CIANOTOXINAS EM OSTRAS E EM ÁGUAS DE CULTIVO DA REGIÃO NORDESTE DO PARÁ.


PALAVRAS-CHAVES:

Cianotoxinas. Ostras. HPLC.


PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Cianobactérias são organismos procarióticos fotossintetizantes e em condições ótimas de crescimento podem formar florações. Também são capazes de produzir cianotoxinas, metabólitos secundários que possuem efeito tóxico para organismos eucarióticos inclusive o homem. Como parte do fitoplâncton as cianobactérias participam das cadeias alimentares, sendo assim a ingestão de moluscos que tenham se alimentado continuamente de cianobactérias tóxicas e acumulado as toxinas em seus tecidos gera a possibilidade de transferência para o homem através de seu consumo trazendo sérios riscos à sua saúde. Ainda são escassos estudos sobre a contaminação (por cianotoxinas) de moluscos destinados ao consumo humano. Logo, este estudo consistiu em verificar a ocorrência de cianotoxinas em águas de cultivo e no tecido de ostras destinadas ao consumo humano. As coletas de água e de ostras foram realizadas em cultivos de dois municípios localizados no nordeste do Pará. A pesquisa por cianotoxinas foi realizada através de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, HPLC. As cianobactérias presentes na água, as isoladas e as cultivadas a partir das conchas das ostras foram identificadas. Não foram detectadas microcistinas e saxitoxinas nas amostras de água e nos extratos de ostras de ambos locais de cultivo. Contudo, foram identificados três gêneros de cianobactérias – Aphanizomenon, Oscillatoria e Phormidium, em Curuçá e três gêneros de cianobactérias em São Caetano de Odivelas – Aphanothece, Oscillatoria e Phormidium, todos conhecidos por conter espécies tóxicas, e a espécie Pantanalinema rosaneae em Curuçá, descrita recentemente. Foi detectada a presença de saxitoxinas em extratos de culturas de cianobactérias a partir das conchas das ostras de ambos os locais de cultivo, indicando a presença de espécies tóxicas apesar da ausência de floração. Neste estudo, verificou-se que locais de cultivo de ostras encontram-se adequadas para o consumo, livres de contaminação por microcistinas e saxitoxinas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1810764 - LUCIANA PEREIRA XAVIER
Externo à Instituição - MARCELO DE OLIVEIRA LIMA
Presidente - 326026 - MARIA PAULA CRUZ SCHNEIDER
Externo à Instituição - SILVIA MARIA MATHES FAUSTINO
Notícia cadastrada em: 29/08/2016 15:44
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