"Caracterização bioquímica e molecular de enzimas relacionadas ao estresse oxidativo após tratamento com aminoguanidina em modelo experimental de malária".
Malária, NOS, catalase, SOD e stresse oxidativo
A malária é uma doença parasitária, transmitida por meio do hemoparasito do gênero Plasmodium, possui como vetores Anofelinos fêmeas, principalmente Anopheles darlingi e tem como sintomatologia a tríade febre, cefaléia e calafrios e em casos graves pode provocar malária cerebral. Vale ressaltar que das 200 espécies identificadas apenas 4 são capazes de infectar o humano (Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium malariae e Plasmodium falciparum). O Brasil é o país com maior número de casos nas Américas. Cerca de 90% destes casos se concentram na Região Amazônica e no Pará. Infecção por malária exige uma resposta do sistema imunológico na tentativa de eliminar o parasita. Essa resposta induz aumento da produção de espécies reativas de oxigênio e diminuição da atividade das enzimas antioxidantes, gerando estresse oxidativo que pode trazer danos ao organismo. Nesse trabalho, usaremos a estratégia de inibir a enzima (iNOS) que diminui a produção de óxido nítrico e o processo inflamatório e em consequencia estudar o balanço pró-oxidativo e anti-oxidativo nesses animais. Portanto, o objetivo deste estudo será analisar o perfil bioquímico e molecular dos sistemas pró-oxidantes e defesas anti-oxidantes durante a infecção da malária em camundongos tratados ou não com aminoguanidina. Usaremos nesse trabalho o modelo experimental em camundongos com o Plasmodium chabaudi separados em 4 grupos (controle, tratado com aminoguanidina, infectado sem tratamento e infectado tratado com aminoguanidina). Serão medidas as atividades das enzimas catalase, superóxido dismutase e medida dos níveis de glutationa, nitrito e nitrato, além da reação em cadeia da polimerase para identificar e quantificar as isoformas de NOS. Estes dados serão analisados por ANOVA e teste de Fisher e uso do programa estatístico BioEstat versão 5.0.