O PROCESSO DE RETOMADA DA LÍNGUA INDÍGENA TENETEHAR (TEMBÉ) NAS ALDEIAS DO GUAMÁ
Povo Tembé; Retomada de Língua, Identidade; Educação Escolar Indígena.
O presente estudo junto ao povo Tembé, na região do Guamá, deve por objetivo estudar o processo de Retomada da Língua Tembé nas aldeias do Guamá da TIARG. A pesquisa parte de um apanhado bibliográfico, constituindo-se em uma pesquisa qualitativa, apoiando-se em Deslandes (2009), Chizzotti (2008), Severino (2010) e Minayo (2009). De modo que os dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas. Assim, chegou-se aos resultados através de uma análise de conteúdo. Para tanto, o estudo dialoga com os autores Sales (2000), Wagley e Galvão (1961), Alonso (1996) e Ponte (2014) para abordar a história de Tembé. Calvet (2002), Rodrigues (1985), para falar da língua Tembé e política linguística. Cunha (2009), Freitas (2014), Ribeiro e Meiran (2021), Krenak (2019), Castro (2006) Lima (2011), Baniwa (2013) e Grupione (2019) para tratar da organização interna Tembé e da importância da escola para o processo de retomada da língua Tembé. Ao final, a pesquisa apontou a importância da experiência de Bewãri Tembé em sua incursão nas aldeias do Gurupi, assim como a valorização e o domínio da língua Tembé pelos indígenas do Guamá é uma forma de autoafirmação da sua indianidade, além do que a retomada da língua Tembé acontece junto com a reativação cultural dos costumes Tenetehar, ademais a escola Félix Tembé tem papel fundamental neste processo, na difusão e da promoção do ensino da língua e dos costumes tradicionais.