ESPAÇOS DA BORRACHA: UMA CARTOGRAFIA AFETIVA E HISTÓRICA DE PARÁ, CAPITAL: BELÉM
Ciclo da Borracha. Belém. Espaços. Haroldo Maranhão.
O Ciclo da Borracha (1870-1912) trouxe muitos benefícios para a região norte do Brasil, sendo eles na economia, na arquitetura, na cultura, e nas artes vistos no cotidiano de boa parte da sociedade da época. Em Belém, por exemplo, que durante o período que corresponde à Belle Époque amazônica foi conhecida como a Paris dos trópicos, ou Paris N’América em menção a loja, uma caracterização correspondente ao espelhamento da capital francesa nas ruas e na arquitetura da capital paraense. Sendo esse então, para este estudo, ponto importante de análises, pois a dissertação com base em Pará, Capital: Belém Memória e Pessoas e Coisas e Loisas da Cidade (2000), antologia de Haroldo Maranhão, discute temas como: o tempo e os aspectos físicos e sociais numa cidade; memórias e testemunhos; costumes, comidas e fé de um povo e, principalmente, a historicidade e poética nos espaços referentes ao Ciclo da borracha. Discussões que enveredam bem como a perspectiva de Maranhão, como uma cartografia histórica e afetiva da cidade de Belém.