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Banca de DEFESA: JOSE RIBAMAR SOUSA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE RIBAMAR SOUSA DA SILVA
DATA: 14/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: sala 9 do PPLSA
TÍTULO:

SURDEZ NA AMAZÔNIA BRAGANTINA: sentidos construídos sobre o trabalho na relação do gênero e territorialidades


PALAVRAS-CHAVES:

PALAVRAS-CHAVE: surdez. Mundo do trabalho. Representação social. Interseccionalidade


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta Dissertação estabelece um estudo envolvendo as representações sociais da pessoa Surda sobre a sua inserção no mundo do trabalho na Amazônia bragantina, tecendo reflexões que são atravessadas pela interseccionalidade entre surdez, gênero, trabalho e território. Essa pesquisa tem como objetivo principal: analisar os processos constituidores das representações sociais dos Surdos da Amazônia Bragantina sobre a inserção do Surdo no mundo do trabalho. Seguindo dos objetivos específicos que são: a) Descrever o contexto de circulação e informação sobre a inserção dos Surdos bragantinos a partir das suas experiências vividas; b) Compreender os sentidos e significados sobre a inserção do Surdo no mundo do trabalho a partir da interseccionalidade de Gênero, Trabalho e Território; c) Analisar os valores construídos que orientam as atitudes dos Surdos bragantinos em relação ao trabalho. Nesse panorama, ergueu-se a questão da pesquisa: Quais os processos constituidores das representações sociais dos Surdos da Amazônia Bragantina sobre a inserção do Surdo no mundo do trabalho? Metodologicamente, a pesquisa se classifica como qualitativa, alçada através da pesquisa de campo. O lócus da pesquisa ocorreu com visitas na residência dos participantes da pesquisa, sendo 20 Surdos entre os quais 4 homens Surdos cishetero, 10 mulheres surdas cishetero e 6 homens homoafetivos Surdos, com idade de 27 a 53 anos, moradores da cidade e do campo da Amazônia bragantina. As entrevistas foram realizadas presencialmente por meio de Libras e por mensagem de textos via WhatsApp. O processo de análise afrontou as narrativas de Surdos homens, surdos homoafetivos e mulheres surdas da Amazônia bragantina com as teorias da interseccionalidade sob as condições dos marcadores sociais surdez, gênero e território. Os resultados indicam que as mulheres surdas são discriminadas duplamente e vivem sob a condição de subordinação que dificilmente conseguem ser inseridas no mundo do trabalho formal, e que para superar essas barreiras buscam o meio de atividade informal como saída para sua sobrevivência. Revelam também que homens surdos não conseguem trabalho formal, por ser colocado nos círculos de exclusão pela sociedade, assim, como forma de sobrevivência se apoiam na atividade de “bico”. E por fim, os surdos homoafetivos por lidarem com o duplo preconceito, mostram que são mais discriminados pela condição de surdez por ser mais visível e relacionado a incapacidade de trabalhar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2178110 - JOANA DARC DE VASCONCELOS NEVES
Interno - 1331081 - SEBASTIAO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
Externo ao Programa - 2135605 - WALDMA MAIRA MENEZES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - MADALENA KLEIN
Notícia cadastrada em: 03/06/2024 09:05
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