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Banca de QUALIFICAÇÃO: MILENE DAYANA PAES LOBATO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILENE DAYANA PAES LOBATO
DATA: 14/04/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet - Online
TÍTULO:

Arthur Schopenhauer e o medo da morte


PALAVRAS-CHAVES:

Angústia. Finitude. Medo da Morte. Superação.


PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

Todas as coisas são formas da objetivação da vontade. A vontade é cega, arbitrária, tirânica e brutal, sendo responsável por todo o sofrimento da vida. Diversas são as dificuldades encontradas na humanidade quando se trata da morte, a ideia de que somos finitos nos enche de terror. Sabendo disso, Arthur Schopenhauer desenvolveu um pensamento filosófico acerca da morte que nos ajuda a compreender com mais clareza a questão proposta. A morte e a vida são partições do mesmo ciclo no qual existem dois extremos de não-ser: o antes da vida e o pós-morte. Se a vida e a morte são uma unidade, o que nos faz temer a morte, porém, não a vida (na mesma intensidade)? O pensamento schopenhaueriano nos mostra que deveríamos da mesma forma temer a vida, visto que ela pode ser ainda pior. A morte para o sujeito é apenas um cessar da consciência, que é somente resultado da vida orgânica e não a causa dela. A falta de consciência da morte e a mera consciência do presente (nunc stans) tem como consequências angústias e frustrações de não conseguir alcançar a eternidade. O trabalho em questão evidencia a filosofia da morte em Schopenhauer e a relação com a indestrutibilidade do nosso ser-em-si, busca indicar possibilidades de superação do medo da morte através de duas vias: a do autoconhecimento de si enquanto Vontade (metafísico) e através da busca de uma vida mais fácil e menos infeliz possível (eudemonológica). Assim, percebendo-se enquanto constituinte de um ser-em-si que é impossível de ser aniquilado com a morte, ou aceitando a impossibilidade de uma vida ausente de dores, Schopenhauer nos mostra vias diretas para a possível superação do medo de morrer – e de diversos outros medos existenciais. A partir da leitura de O Mundo como Vontade e Representação (1819) e Aforismos para a Sabedoria de Vida (1851) e de uma metodologia bibliográfica, validando e fundamentando a nossa reflexão, será possível compreender os impactos que este temor provoca no indivíduo e a necessidade em aceitar a morte (recebê-la como esperada) a fim de alcançar uma vida com menos sofrimentos e temores possíveis.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIANA CHAO DECOCK
Presidente - 2376221 - IVAN RISAFI DE PONTES
Interno - 2384309 - JONATHAN MOLINARI
Interno - 2181939 - ROBERTO DE ALMEIDA PEREIRA DE BARROS
Notícia cadastrada em: 06/04/2021 08:37
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