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Banca de DEFESA: FABRICIO COELHO DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABRICIO COELHO DE SOUSA
DATA: 11/08/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 15 do PPGSA
TÍTULO:

A dimensão fenomenológica da linguagem como possibilitadora do ser-aí historial


PALAVRAS-CHAVES:

Linguagem. Fenomenologia. História. Volk. 


PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

A questão da linguagem nos anos de 1932 a 1934 emerge como uma questão urgente de fundação e, porque não dizer, de redirecionamento do pensamento de Heidegger. O filósofo sente a necessidade de fundamentar sua fenomenologia com um novo viés metodológico que permita uma visualização do contexto e asseguramento das bases em que o ser-aí se encontra, a saber, em um contexto de já sendo um-com-outro. Este contexto de já ser-um-com-outro em nenhum momento terá importância secundária em relação a linguagem, mas terá que ser desdobrado em seus pormenores para a assunção da própria linguagem enquanto força motriz do pensamento heideggeriano nesses anos.Para tanto, Heidegger, na preleção de verão de 1934 intitulada “Lógica como o Questionamento da Essência da Linguagem, inicia fazendo uma análise do que seja a essência da linguagem e chega a conclusão de que não alcançaremos esta essência se compreendermos  linguagem somente enquanto uma exposição do modus operandi do pensamento : lógica. A essência da linguagem brota da essência do ser do ser humano enquanto ser histórico.Linguagem surge como medida dos limites mais internos  da constituição do ser-aí enquanto ser-um-com-outro,ou para ser ainda mais condizente com as pretensões de Heidegger,os limites mais internos do ser-aí historial constituído enquanto Volk. Nesse contexto, linguagem é mais que um mero instrumento á disposição do homem. Pelo contrário, linguagem é aquilo que primeiro dispõe o ser do homem no mundo, abrindo-lhe a possibilidade de estar em meio aos entes, dando-lhe compreensibilidade das relações em que está inserido. Devemos entender linguagem não enquanto um dispositivo lógico-gramátical de articulação de palavras ,mas sim no sentido fenomenológico enquanto um organizador primário que possibilita sentido as relações entre os entes e seres-aí.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2353907 - CEZAR LUIS SEIBT
Interno - 2376221 - IVAN RISAFI DE PONTES
Presidente - 1152950 - NELSON JOSE DE SOUZA JUNIOR
Interno - 2181939 - ROBERTO DE ALMEIDA PEREIRA DE BARROS
Notícia cadastrada em: 14/07/2017 20:23
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