Estudo patológico e parasitário em baleia cachalote anã (Kogia sima) oriunda de encalhe no litoral do Pará, Brasil
falta
Diversos agentes patogênicos podem ser mantidos na natureza por uma ou mais espécies reservatórias, na maioria animais silvestres. Recentemente, em virtude da ocorrência de surtos de enfermidades altamente virulentas, resultando na busca de hospedeiros desconhecidos, os morcegos passaram a receber atenção especial, pela constatação de que estejam envolvidos na transmissão de agentes de doenças emergentes. A grande diversidade e dispersão dos morcegos, associadas aos métodos de exploração da natureza pelo homem acabam por facilitarem o contato, desses animais, com seres humanos e seus animais domésticos, possibilitando cada vez mais a transmissão de agentes infecciosos. O presente estudo tem como objetivo, Realizar um estudo anatomopatológico e imuno-histoquímico que será realizado em morcegos provenientes de fragmentos florestais o que resultará na identificação de antígenos do Coronavirus (CoV). O presente estudo está sendo realizado em três fragmentos florestais do estado Pará pertencentes a três mesorregiões: Nordeste paraense, metropolitana e sudeste paraense. Os morcegos capturados foram submetidos a eutanásia, por conseguinte as amostras biológicas foram acondicionadas para congelamento e fixadas em formalina à 10% para o processamento histológico e para posterior analise imuno-histoquimica.