Pesquisa de Zika vírus em pequenos mamíferos silvestres não voadores na mesorregião da Amazônia Oriental
Imunohistoquimica, Flavivírus, Microcefalia, Arbovirose, Doenças emergentes.
O Zika vírus é um Flavivírus, identificado pela primeira vez na Uganda, em um animal silvestre. A principal forma de transmissão ocorre através da forma vetorial, sendo o principal vetor responsável pela manutenção do vírus na área urbana o Aedes aegypti. A doença ganhou maior importância para Brasil no início de 2015, após um crescimento de casos de bebês com microcefalia, após gestantes apresentarem uma doença com sinais semelhantes ao da dengue. O vírus causa a infecção e destruição das células progenitoras neurais, dificultando o desenvolvimento do cérebro, sendo um fator que contribui para a microcefalia. A doença pelo Vírus Zika mostrou possuir rápida disseminação e por ser uma doença de caráter emergente, a Organização Mundial de Saúde a classifica como uma doença de importância para a saúde pública mundial. Apesar da evolução nas pesquisas sobre o vírus, ainda há a necessidade de esclarecimentos em relação ao mecanismo de infecção, relação vetor- vírus e espécies susceptíveis, principalmente animais silvestres, por serem possíveis reservatórios e transmissores de diversas doenças. O objetivo do trabalho tem como pesquisar o antígeno do Vírus Zika em tecidos oriundos de pequenos mamíferos silvestres não voadores, através da técnica de imunohistoquimica. Os animais utilizados no estudo são marsupiais do gênero, Didelphis, Marmosops, Metachirus, Micoreus, Caluromys e roedores do gênero, Oecomys, Oligoryzomys, Hylaeamys, Rattus e Neocomys, capturados de fragmentos florestais, localizados na região metropolitana de Belém e região nordeste do Pará, no período de, final de 2014 a 2015. Onde será utilizado material parafinizado destes animais para a técnica de imunohistoquimica.