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Banca de DEFESA: ADRIANA VASCONCELOS NOBRE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA VASCONCELOS NOBRE
DATA: 30/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: INSTITUTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
TÍTULO:

Bloqueio do plano eretor da espinha (ESP-Block) lombar guiado por ultrassom e a disseminação de corante em cadáveres de gatos


PALAVRAS-CHAVES:

anestesia regional, bloqueio do plano eretor da espinha, felinos, ultrassonografia.


PÁGINAS: 36
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

O bloqueio do plano eretor da espinha (ESP) é uma técnica recém descrita, que possui ampla aplicabilidade na analgesia multimodal da dor aguda perioperatória e na dor crônica. Este bloqueio consiste na infiltração de anestésico local no plano interfascial formado pelo complexo muscular eretor espinhal e os processos transversos das vértebras, dessensibilizando os ramos dorsais dos nervos espinhais. Na medicina veterinária, esta técnica vem sendo adaptada para diferentes espécies, devido as particularidades anatômicas das mesmas. Porém ainda não há estudos descritivos desta técnica em gatos. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo descrever o bloqueio do plano eretor da espinha lombar guiado por ultrassom e avaliar a propagação de dois volumes de corante em cadáveres de gatos. As injeções foram realizadas entre o complexo muscular do eretor da espinha da coluna lombar e a borda dorsolateral do processo transverso da segunda vértebra lombar. Foram injetados dois volumes do corante azul de metileno (0,6ml/kg, alto volume e 0,4ml/kg, baixo volume) bilateralmente em cada gato. A distribuição do injetado, a coloração dos ramos dos nervos espinhais e se ocorreu extravasamento do corante no espaço epidural foram registrados após dissecção anatômica macroscópica e secções. A partir disso, foi realizada análise estatística para avaliar se ocorreu diferenças significativas entre os diferentes tratamentos de volume. Após dissecção anatômica, a distribuição do corante, a coloração dos ramos dos nervos espinhais e a presença de corante no espaço epidural foram registradas. Os resultados demonstraram que o tratamento de alto volume proporcionou uma melhor distribuição longitudinal, tingindo os ramos dorsais dos nervos espinhais em média de cinco segmentos por injeção, sem extravasamento para o espaço epidural. Conclui-se que o tratamento de alto volume promove uma propagação multissegmentar eficiente, evidenciando a aplicabilidade clínica desta técnica em cirurgias espinhais e no tratamento da dor aguda ou crônica em gatos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1811822 - ROBERTO THIESEN
Notícia cadastrada em: 28/08/2024 16:47
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