Fluxo migratório de larvas infectantes de Haemonchus contortus em diferentes espécies de forrageiras na Amazônia Oriental
hemoncose, larvas infectantes, forrageiras, região Amazônica
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento e a sobrevivência de larvas infectantes (L3) de Haemonchus contortus em diferentes gramíneas na Amazônia Oriental. Foram utilizados quatro canteiros compostos por Brachiaria humidicola, B. brizantha cv. Marandu, Panicum maximum cv. Massai e P. maximum cv. Mombaça, divididos em 13 parcelas, sendo depositadas fezes contendo 10.000 ovos de H. contortus. Amostras de capim, fezes e solo foram coletadas no 7º, 15º, 30º dias pós deposição (DPD) e cada 30 dias até o 330º DPD. Houve recuperação de L3 nas amostras de capim e de solo em todas as parcelas, desde o 7º até 330º DPD. A recuperação de L3 do capim foi superior entre o 7o ao 30o, 180o e 240o DPD e no solo entre o 7º ao 60º, 300º e 330o DPD. As forrageiras B. brizantha cv. Marandu e P. maximum cv. Mombaça apresentaram menor oferta de L3 no capim, demostrando que elas poderiam ser indicadas como melhores gramíneas para controle da hemoncose na região Amazônica.