Avaliação de uma PCR visando a identificação das espécies de abelha Apis melífera ligustica, Melipona rufiventris e Melipona fasciculata (Smith, 1858), utilizando DNA extraído de forma não letal
Abelhas nativas, Abelhas africanizadas, Abelhas amazônicas, Mel
As abelhas são conhecidas por sua importância no processo de polinização e pela síntese dos diversos produtos apícolas. Todavia, são escassos os estudos com abelhas amazônicas, principalmente no que se refere as suas características genéticas. Nesse contexto, o estudo de métodos de extração de DNA não letais e principalmente a utilização de técnicas de biologia molecular para a identificação de espécies produtoras de derivados da apicultura e meliponicultura são de suma importância. Dessa forma, o presente trabalho objetiva propor um método de extração de DNA não letal de abelhas e uma PCR para a identificação das espécies Apis Melífera ligustica, Melipona Rufiventris e Melipona Fasciculata (Smith 1858). Para tal, o presente estudo utilizou abelhas já mortas e testou três métodos de extração. Para a padronização da PCR, foram desenhados dois iniciadores para identificação de espécie de Apis melífera e do gênero abelhas Meliponas. Os resultados obtidos demonstraram que os três protocolos de extração utilizados resultaram em DNA’s de baixa pureza e concentrações elevadas e que a PCR proposta foi eficiente para a detecção dos diferentes tipos de abelhas. Além disso, a partir das amplificações, foi possível observar que os melhores métodos para obtenção de material genético das abelhas foram os kits comerciais. Desta forma os kits comerciais forneceram DNA de melhor qualidade para obtenção de material genético das abelhas, sendo viável a utilização das abelhas já mortas. Já os iniciadores desenvolvidos nesse estudo, apresentaram-se eficientes para identificação das espécies estudadas, podendo também ser utilizados para autenticação de produtos produzidos pelas espécies amplificadas