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LARISSA MAYANE REIS BARROS DE SOUZA
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PROTOCOLO DE RASTREIO E DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
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Data: 31/08/2022
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O diabetes mellitus gestacional (DMG) está associado a graves resultados perinatais adversos e consequências desfavoráveis à saúde, a curto e longo prazo, tanto para a mãe quanto para o filho. Devido à crescente prevalência de DMG em todo o mundo, o impacto e a importância dessa condição médica na assistência pré-natal estão crescendo. Até o momento não há um consenso sobre a melhor forma de diagnosticar o DMG, assim diferentes critérios diagnósticos são adotados atualmente em todo o mundo, o que leva muitas vezes a um diagnóstico tardio. O objetivo deste estudo é elaborar um protocolo clínico objetivo e didático a fim de auxiliar os profissionais generalistas e especialistas no rastreio e diagnóstico de DMG tanto na atenção primária quanto na terciária. O estudo foi realizado a partir de método de revisão rápida (rapid review) de literatura, que ocorreu por meio de buscas nas bases de dados PUBMED e Scielo, com os termos “GESTATIONAL DIABETES MELLITUS CLASSIFICATION”, “GESTATIONAL DIABETES DIAGNOSIS”, “GESTATIONAL DIABETES RISK ALGORITHM”, “GESTATIONAL DIABETES MELLITUS COMPLICATIONS ALGORITHM” e seus correlatos em português. Foram excluídos estudos repetidos, relatos de caso, cartas ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês ou português. Foram incluídos estudos observacionais, descritivos, revisões de literatura, meta-análises e revisões sistemáticas. 107 publicações foram utilizadas para realização deste protocolo, e a partir destas foram criados 11 fluxogramas, 4 quadros e 9 figuras, além de textos explicativos, distribuídos em 8 tópicos: categorização da hiperglicemia na gestação (DMG, diabetes pré-gestacional e overt diabetes), fisiopatologia no DMG, fatores de risco no DMG, complicações materno-fetais, rastreio e diagnóstico de DMG, investigação de DM no puerpério e exemplos práticos para rastreio e diagnóstico de DMG. Este projeto resultou na criação de um instrumento prático, que permite aos profissionais médicos realizar o diagnóstico diferencial entre as diferentes formas de hiperglicemia na gestação, melhor entendimento sobre fisiopatologia, fatores de risco e complicações materno-fetais do DMG, e por fim auxilie esses profissionais no rastreio e diagnóstico precoce, em situações de viabilidade financeira e/ou disponibilidade técnica total ou parcial, tanto no DMG quanto na investigação de diabetes mellitus no puerpério, a fim de promover intervenção terapêutica precoce, quando aplicável.
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MARCELINA DA SILVA PINTO
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CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA DO TIPO ÁLBUM SERIADO ACERCA DOS CUIDADOS COM OS PÉS DE PESSOAS COM DIABETES.
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Data: 31/08/2022
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A Diabetes Mellitus representa um grupo etiológico heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia e os distúrbios no metabolismo de carboidratos, de proteínas e de gorduras, resultante de defeitos na ação e/ou secreção da insulina. Esse grupo etiológico está associado a várias comorbidades como as doenças cardiovasculares, acidente vascular encefálico, insuficiência renal crônica, neuropatia periférica e feridas cutâneas diabéticas ou ulcerações. Ademais, as ulcerações crônicas são mais frequentes nos membros inferiores, como nos pés, e predominantemente entre idosos, capaz de afetar 15% dos pacientes com diabetes, desse total, 14 a 24% sofrem amputação de membro inferior e, após isso, aproximadamente 59% dos pacientes morrem em um intervalo de cinco anos. Diante disso, objetiva-se construir uma tecnologia educacional do tipo álbum seriado educativo como ferramenta de apoio à orientação sobre os cuidados com os pés de pessoas com diabetes. Para isso, optou-se por realizar um estudo de construção de tecnologia educativa, por meio de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem qualitativa. A trajetória metodológica foi estruturada em duas etapas, a saber: Revisão Narrativa da Literatura (Etapa 1) e a Construção do álbum seriado (Etapa 2). O álbum iniciou-se com a elaboração de uma capa, de informações pré-textuais como a ficha catalográfica, metadados dos autores, a apresentação e o sumário detalhado. Na parte textual, foram incluídos textos e imagens sobre os conceitos da doença, os aspectos epidemiológicos, os fatores de risco, a prevenção, os sinais e sintomas, as complicações, o pé diabético e os cuidados com os pés, a fim de contemplar as principais questões que geram dúvidas entre os pacientes. Logo, a construção desse álbum seriado para pacientes diabéticos foi idealizada a partir de uma linguagem de fácil compreensão, com textos claros e concisos e com figuras coloridas, a fim de aproximar o leitor/usuário de saúde com um conhecimento técnico-científico didático, principalmente, para que o público-alvo tenha autonomia para realizar o autocuidado. Nesse cenário, essa ferramenta de ensino-cuidado deve ser utilizada para auxiliar os profissionais de saúde na orientação aos pacientes assistidos nos serviços de saúde, para isto, pretende-se submeter o álbum à validação formal. Em relação a confecção das ilustrações, buscou-se apresentar um material colorido com figuras ilustrativas que remetem aos aspectos gerais e específicos da doença em questão, principalmente, quanto aos cuidados com os pés de pessoas diabéticas. Ademais, os principais pontos sobre a temática foram abordados, assim como, os objetivos foram alcançados, uma vez que houve discussões e reflexões sobre a temática, houve a construção da tecnologia educacional e a descrição do processo de construção. Por fim, com este trabalho, pretende-se disponibilizar para as pessoas com diabetes um instrumento de orientações com cuidados com os pés.
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GRACE KELLY CABRAL DOS SANTOS
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Abordagem Multiprofissional de Pacientes Diabéticos nos Níveis de Atenção à Saude.
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Data: 31/08/2022
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O Diabetes Mellitus (DM) como doença crônica e sem sintomas visíveis no seu início pode ter como efeitos particularidades sobre o comportamento dos pacientes, assim como suscitar formas de como abordar a população no que se refere à sua prevenção. O silêncio sintomatológico na fase inicial da doença repercute sobre comportamentos preventivos e a cronicidade da doença, é um aspecto que pode favorecer o estabelecimento de hábitos que se tornam um estilo de vida do paciente ou pode reduzir os cuidados em decorrência do cansaço em seguir dietas ou orientações o que implica outro estilo de vida em que as orientações sobre a doença não estão na prioridade do paciente. O componente da subjetividade deve ser considerado em qualquer abordagem às doenças em um sistema de saúde que envolve promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. Aqui, a subjetividade é compreendida como processos individuais que implicam diretamente na adesão ao tratamento em saúde (GUIMARÃES; MENEGHEL, 2003). O DM é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019). O DM é um problema de saúde pública em franco crescimento em todo o mundo. Em 2021, a Federação Internacional de Diabetes projetou que 16% da população mundial entre 20 e 79 anos de idade, viviam com diabetes. E a estimativa para o ano de 2045, será de aproximadamente 783 milhões de pessoas com Diabetes (INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2021). Nas Américas, as estimativas são de que 62 milhões de indivíduos vivam com DM, e estes números tendem a aumentar a cada ano. Para conter o avanço do DM, há um acordo global para a redução do número de DM e Obesidade até o ano de 2025 (PAHO, 2021a).
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ANDRESSA KAROLINE PINTO DE LIMA RIBEIRO
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CONSTRUÇÃO DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA O ATENDIMENTO A PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: REVISÃO RÁPIDA
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Data: 30/08/2022
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O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por 90-95% de todos os casos de diabetes. Essa forma abrange indivíduos com deficiência relativa de insulina e resistência periférica à insulina. O exercício físico é uma eficiente estratégia terapêutica para o tratamento de pessoas com DM2 por contribuir para o controle glicêmico, assim como por reduzir fatores de risco cardiovasculares, aumentar a aptidão física, contribuir para controle do peso corporal e melhora da qualidade de vida das pessoas. Objetivo: Analisar o efeito das variáveis do treinamento físico aeróbio, resistido e combinado no controle glicêmico de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2, a fim de formular um protocolo de orientações aos profissionais sobre o exercícios físicos para pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: O estudo consiste na elaboração do protocolo a partir de uma revisão rápida de literatura em busca de estudos que investigassem os efeitos de exercícios físicos sobre o controle glicêmico de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) para analisar quais os parâmetros do exercício (modalidade, frequência, volume, intensidade, intervalo e progressão) são recomendados para alcançar melhor controle glicêmico na população de interesse. Adotou-se a estratégia PICOT para elaboração dos critérios de inclusão dos estudos e o protocolo PRISMA para a redação do manuscrito. Foram utilizadas as bases de dados PubMed e LILACS. O processo de seleção dos estudos ocorreu através de 4 etapas: identificação, seleção por título e resumo, avaliação de elegibilidade e inclusão. Duas autoras extraíram independentemente os dados sobre população, intervenção e resultado de cada estudo, e as informações extraídas foram organizadas em quadros. A qualidade metodológica de cada estudo foi analisada com base na escala PEDro (PROSPERO - CRD 42021262614). Resultados: De um total de 1152 artigos, 17 estudos preencheram nossos critérios de inclusão e foram analisados. O total de 1.141 (745 em grupos de exercícios e 396 em grupos de controle sedentário) pessoas com DM2 foram incluídas. Quanto ao tipo de estudo 15 (88,2%) eram ensaios clínicos randomizados e 2 (11,8%) eram ensaios clínicos não randomizados. A idade dos pacientes variou de 45,6 a 61,7 anos. O tempo médio de intervenção foi de 17 semanas, variando entre 9 e 48 semanas. Seis estudos 35,3% relataram não ter ocorrido nenhum evento adverso durante a intervenção, dois (11,8%) relataram algum evento e nove (52,9%) não apresentaram nenhuma informação. O embasamento teórico obtido a partir da revisão rápida e de outros estudos sobre o exercício físico para manejo do DM2, serviram de base para a construção de um protocolo voltado para a orientação de profissionais acerca do exercício físico como forma de tratamento da DM2 e manejo do controle glicêmico. Foram elaborados os seguintes elementos: quadros de conceitos, fluxogramas e textos explicativos construídos com linguagem objetiva e de fácil compreensão como ferramentas didáticas a fim de auxiliar na rotina ambulatorial de profissionais responsáveis pela prescrição de exercícios no manejo dos pacientes atendidos em todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Discussão: Os treinamentos aeróbio, resistido e combinado estão associados a diminuições da HbA1c, glicemia de jejum ou glicemia pós prandial. porém os treinamentos combinados devem ser priorizados, pois aparentam ter efeitos maiores sobre o controle glicêmico do que os de qualquer método sozinho. Conclusão: O protocolo criado a partir desta revisão visa ofertar aos profissionais atuantes nos diversos níveis de atenção em saúde do SUS, informações atualizadas, objetivas, apresentadas de forma didática sobre o exercício físico como forma de tratamento do DM2.
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RAYELLY CINTIA ATAIDE PALHETA
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PROTOCOLO NUTRICIONAL NO DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Data: 29/08/2022
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O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença de alta prevalência global, responsável por cerca de 90 a 95% dos casos de diabetes mellitus (DM), sendo decorrente do aumento da resistência periférica à insulina combinado a uma deficiência progressiva na secreção de insulina, podendo permanecer sem diagnóstico por anos de evolução. O cuidado nutricional no DM2 é uma peça fundamental no tratamento da doença, podendo melhorar o controle glicêmico e reduzir a hemoglobina glicada de 1% a 2%. Sendo assim, é imprescindível o conhecimento de estratégias nutricionais que busquem auxiliar o paciente diabético, para que ocorra um adequado controle glicêmico através do tratamento individualizado desses pacientes. Em vista disso, o objetivo deste trabalho é elaborar um protocolo nutricional a partir de uma revisão rápida (rapid review) nas bases de dados Pubmed e LILACS, buscando por referências atualizadas e com alto nível de evidência científica, além das diretrizes das principais sociedades científicas em diabetes nacionais e internacionais. Contamos também com a experiência clínica e publicações dos autores sobre a terapia nutricional no DM2 a fim de gerar fluxogramas didáticos e objetivos para o controle glicêmico, lipídio, pressórico, assim como para perda de peso no DM2, objetivando auxiliar o profissional da saúde no manejo desses pacientes tanto a nível de atenção primária, nas unidades básica de saúde, quanto em níveis secundário e terciário da rede de saúde pública.
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LAYSA LIRA DE SOUZA
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CARTILHA NUTRICIONAL PARA PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1
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Data: 29/08/2022
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O Diabetes é uma condição crônica que está relacionada a produção insuficiente de insulina ou a não produção desse hormônio ocasionando desequilíbrio no metabolismo glicêmico. O Diabetes Mellitus tipo 1, consiste predominantemente em uma lesão nas células produtoras de insulina pelo próprio corpo; neste caso, a maioria deles são diagnosticados durante a infância e necessitam de insulina para sobreviver. No tratamento do DM1 envolve a insulinoterapia, educação alimentar e atividade física e vem obtendo progresso. Os programas de educação em diabetes são ferramentas essenciais para melhora do controle metabólico e inserção do paciente ao seu tratamento. Sendo assim, o objetivo desse estudo é a elaboração de uma cartilha de educação nutricional para pessoas que vivem com diabetes mellitus tipo 1, visando auxiliar o tratamento. Para isso, foi elaborado o material educativo do tipo cartilha sobre educação nutricional para pessoas com diabetes mellitus tipo 1. Por meio de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem qualitativa. A abordagem foi estruturada em duas etapas: primeira etapa foi o levantamento bibliográfico que ocorreu entre os meses de setembro de 2021 a julho de 2022, nas bases de dados e bibliotecas virtuais LILACS, SciELO, MEDLINE, e PUBMED, foram acrescidas 7 referências pertinentes ao tema abordado na cartilha e 5 diretrizes e posicionamentos mais recentes da Sociedade Brasileira de Diabetes buscando referências com alto nível de evidência científica. A segunda etapa consistiu na elaboração da cartilha, tendo como base o conteúdo científico obtido através da etapa anterior. O material foi produzido a partir de uma linguagem de fácil compreensão e imagens objetivas. Sendo composta por informações sobre alimentação no DM1, estratégias de contagem de carboidratos, elaboração de tabelas na identificação dos grupos alimentares na busca de oferecer autonomia e informação a respeito da alimentação no DM1. E após a elaboração do material, objetiva-se validá-lo, através de considerações de juízes selecionados com expertise no tema.
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ADRIANA ALVES OLIVEIRA
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EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DE PESSOAS DIABETES MELLITUS TIPO 1: uma revisão rápida e proposta de material informativo e didático
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Data: 29/08/2022
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A Diabetes Mellitus (DM) se caracteriza por um distúrbio metabólico que causa a hiperglicemia nos pacientes acometidos, é atualmente um dos grandes problemas de saúde pública, por incidir cada vez mais pessoas ao redor do mundo e por gerar custos cada vez mais elevados. Dentre as suas classificações, tem-se a Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), que constitui a patologia foco de nosso estudo. A DM1 pode ter origem desconhecida ou autoimune, agredindo as células Beta do pâncreas, produtoras de insulina, hormônio responsável por captar a glicose para as células. Como resultado, a glicose não é captada para gerar energia, causando hiperglicemia no organismo, além de não controlar a gliconeogênese hepática. Pessoas que têm DM1 podem apresentar diversos tipos de complicações, sejam elas micro (nefropatias, neuropatias, retinopatias) ou macrovasculares (doenças coronarianas e/ou acidente vascular cerebral), daí a importância de se promover um adequado controle glicêmico nestes pacientes, de modo a prevenir tais complicações. Para isso, vários estudos têm mostrado que além de uma dieta balanceada e tratamento medicamentoso, é importante inserir na rotina dos pacientes com esta síndrome metabólica, a prática de exercícios físicos regularmente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos dos exercícios físicos sobre o controle glicêmico de pacientes com DM1, através de uma revisão rápida da literatura (PROSPERO nº CRD42021277762), para elaborar uma cartilha informativa aos profissionais que atuam com tais pacientes, além da criação de material didático para discussão sobre a introdução de exercícios físicos na rotina de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1 (CAAE 39536920.5.0000.0017). Nossa revisão da literatura aponta que, independentemente da modalidade praticada, realizar exercícios físicos apresenta vários benefícios à saúde, como redução da dosagem da medicação, melhora do bemestar físico, do condicionamento cardiovascular, melhora da resistência à insulina, do perfil lipídico, entre outros. A partir do embasamento teórico através da revisão rápida e da leitura de posicionamentos guias e documentos de sociedades, além da leitura de artigos recentes e relevantes para o cuidado a pessoa com diabetes, foi construída uma cartilha informativa direcionada aos profissionais da saúde e material didático para discussão sobre a introdução de exercícios físicos na rotina de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1. A cartilha possui duas partes principais: uma primeira parte teórica, construída de modo objetivo e sintético, composta por informações sobre o diabetes, sua fisiopatologia, principais complicações e os efeitos do exercícios físico na pessoa com DM1, além de fluxograma para nortear a decisão sobre a indicação e segurança para a prática de exercícios físicos em função da glicemia e fatores de risco. A segunda parte da cartilha foi construída de forma ilustrativa para configurar-se como um instrumento didático para a discussão com os profissionais da saúde sobre as informações e cuidados necessários, prévios ao início de um programa de exercícios, de modo a garantir a segurança do paciente. Esta segunda parte foi composta por diálogos entre a personagem Bete (pessoa com DM1) e a profissional (Dra. Insulina).
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LORENA REGINA VELASCO GUIMARAES SILVA
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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE ALTAS DOSES DE COLECALCIFEROL SOBRE A EXCREÇÃO URINÁRIA DE ALBUMINA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1
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Data: 26/08/2022
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A doença renal do diabetes (DRD) é a principal causa de doença renal crônica. O primeiro sinal clínico desta condição é a microalbuminúria, atualmente denominada excreção urinária de albumina (EUA) elevada. Estudos experimentais, observacionais e ensaios clínicos realizados nos últimos anos sugerem o papel eficaz da vitamina D (VD) e a ação sinérgica desta com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona para neutralizar a piora da DRD. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com DM1. Para isso foi realizado ensaio clínico, no qual pacientes com DM1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que foram divididos em dois grupos, segundo níveis basais de 25-hidroxi-vitamina D - 25(OH)D - para receber colecalciferol nas doses de 10000 UI dia, se 25(OH)D < 30 ng/ml e 4000 UI ao dia de colecalciferol, se 25(OH)D ≥ 30 ng/ml, por um período de 3 meses. Antes e após a intervenção, os pacientes foram submetidos a coletas de microalbuminúria de 24 horas e microalbuminúria isolada. Foram incluídos neste estudo 64 pacientes, com média de idade de 27,9 ± 10,6 anos e tempo médio de duração do diabetes de 11,8 ± 7,9 anos. Observou-se aumento significativo nos níveis de 25(OH)D (26,7 ± 9 versus 55,1 ± 24,1 ng/mL, p <0,001) e redução da albuminúria em ambos os métodos avaliados ao fim do estudo, microalbuminúria em amostra isolada- UACR (62,5 ± 129,4 versus 55,6 ± 143,4 mg /g, p = 0, 0027) e microalbuminúria de 24 horas – M24H (76,4 ± 179,1 versus 58 ± 133,4 mg/ 24 h, p= 0,002). A prevalência de DRD reduziu de 37,5 % ao início do estudo para 25% após suplementação de colecalciferol. Nos pacientes classificados como microalbuminúricos (n=20) ao início do estudo, observou-se além de redução significativa na EUA avaliada por meio de M24h, reversão da microalbuminúria em 40% dos pacientes da amostra (n=8). Os resultados do presente trabalho sugerem que a suplementação de altas doses de VD pode promover redução na EUA em indivíduos com DM1, em especial naqueles nos estágios iniciais da DRD (microalbuminúricos).
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MARCELA RASSY TEIXEIRA
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PROTOCOLO DE ABORDAGEM NUTRICIONAL NO DIABETES MELLITUS TIPO 1 NO ESTADO DO PARÁ PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
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Data: 26/08/2022
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A presente dissertação tem como objetivo principal elaborar um protocolo de terapia nutricional em Diabetes Mellitus Tipo 1 para profissionais. Trata-se de um estudo metodológico, do tipo desenvolvimento, que visa construir, validar e avaliar ferramentas de intervenção. Foi realizada revisão da literatura, com busca de temas atuais e relevantes para a prática clínica, utilizando estas informações para construir o protocolo que foi posteriormente submetido à validação de conteúdo e de face por duas nutricionistas especialistas na área de diabetes mellitus, para ajustar de aparência e conteúdo. Como resultado, elaborou-se algoritmos, tabelas e quadros para guiar o protocolo de abordagem nutricional que contempla as seguintes variáveis: resumo dos critérios diagnósticos e metas glicêmicas, estágios de prontidão para a mudança do comportamento, avaliação antropométrica, proposta de diários alimentares, recomendações nutricionais, proposta de passos terapêuticos para uso de tecnologia em diabetes, estratégias alimentares e atualização de uma Tabela de Contagem de Carboidratos adaptada à região Norte. Conclui-se que o presente protocolo pode ser considerado para acompanhamento ambulatorial e em atividades de educação alimentar e nutricional para pacientes com diabetes mellitus tipo 1, com o intuito de funcionar como suporte aos profissionais durante a prática clínica.
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ADRIANA DOS SANTOS MENDES
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CARTILHA EDUCATIVA SOBRE CUIDADOS COM O USO DE INSULINA INJETÁVEL NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS
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Data: 25/08/2022
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A Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio hormonal caracterizado por hiperglicemia persistente decorrente da deficiência na produção e/ou na ação da insulina. É uma doença complexa e crônica que requer cuidados médicos contínuos com estratégias multifatoriais de redução de risco além do controle glicêmico (OLIVEIRA, 2017). Atualmente para o tratamento medicamentoso do DM temos duas classes de drogas injetáveis: insulina e análogos de GLP-1. Tendo em vista o desconhecimento sobre o manuseio e utilização dos medicamentos injetáveis para o tratamento do paciente diabético, elaborou-se este estudo com os seguintes Objetivos: Criar material educativo sobre cuidados com medicamentos injetáveis voltado para pacientes com Diabetes Mellitus. Específicos: Fazer uma breve introdução ao paciente sobre o conceito de Diabetes Mellitus e terapias injetáveis disponíveis. Orientar de maneira clara e objetiva sobre os dispositivos existentes para a utilização de medicamentos injetáveis para o tratamento do DM e sobre o preparo e aplicação de medicamentos injetáveis. Validar a cartilha educativa de cuidados com medicamentos injetáveis para tratamento do diabetes mellitus. Metodologia: pesquisa bibliográfica, nas bases de dados MEDLINE, portal Pubmed e Scielo, Utilizou-se como descritor MESH (Medical Subject Headings), as palavras “diabetes mellitus”, “insulin” e “administration. Resultados: A busca nas bases através dos descritores “diabetes mellitus” and “insulin administration” e “Glucagon-like peptide 1 (GLP-1)” resultou em 2.920 publicações (artigos científicos, capítulos de livros, guidelines, dissertações e teses). Após aplicação dos critérios de inclusão (Intervalo de publicação anos 2016 a 2021, textos em idioma português e inglês e tipo de estudo – metaanálise, revisão e revisão sistemática) e exclusão (textos selecionados que estavam fora da temática e artigos semelhantes ou duplicados) foram obtidos e registrados 29 artigos científicos. Após análise dos textos, elaborou-se como produto final desta dissertação de mestrado a cartilha educativa de cuidados com medicamentos injetáveis para tratamento do diabetes mellitus. Conclusão: Espera-se, então que esse material tenha uma boa aceitação e estimule os pacientes ao autocuidado principalmente com relação à autoaplicação de insulina e análogos de GLP-1. Ampliar e inovar as experiências de ensino-aprendizagem, como também tornar as abordagens de educação em saúde inovadoras, estimulantes e motivadoras, tanto ao públicoalvo quanto aos profissionais de saúde e comunidade acadêmica de forma geral. Por fim, espera-se que sirva como um guia prático ao paciente diabético para o dia a dia e que desenvolva habilidades e favoreça a autonomia do indivíduo com diabetes.
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ARIEL REGINA SILVA DA SILVA
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Protocolo de Classificação e Diagnóstico do Diabetes Mellitus
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Data: 02/05/2022
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O diabetes mellitus (DM) é caracterizado como um distúrbio metabólico de múltipla etiologia que resulta em hiperglicemia persistente devido à falha na ação e/ou secreção da insulina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Associação Americana de Diabetes (ADA, do inglês American Diabetes Association) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), classifica-se o DM segundo a etiologia, em quatro classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM (causados por etiologias diversas) e DM gestacional. Para diagnosticar o DM e seus tipos, é necessário associar os dados clínicos (história clínica, antecedentes pessoais e familiares, sinais, sintomas, exame físico) aos resultados de testes laboratoriais: glicemia de jejum, hemoglobina glicada fração A1C (HbA1C), teste oral de tolerância a glicose (TOTG) e/ou dosagem de anticorpos específicos (anti insulina, anti-GAD, anti ilhota, etc), dentre outros. O presente trabalho teve como objetivo produzir um protocolo para clínicos e especialistas, sobre classificação e diagnóstico do DM. A partir de uma revisão rápida de literatura, foram selecionadas publicações recentes e relevantes sobre o tema, em dois bancos de dados: National Center for Biotechnology Information (NCBI/PUBMED) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Após a seleção destas e avaliação de critérios de inclusão e exclusão prédeterminados, por um painel de dois pesquisadores com expertise na área, foi elaborado um protocolo clínico com foco na classificação e diagnóstico do DM, apresentado por meio de textos didáticos, de fácil compreensão e com linguagem adequada aos profissionais de saúde. Elementos visuais como figuras, quadros e fluxogramas foram adicionados ao material para destacar as informações mais importantes sobre os principais tipos de DM, incluindo os mais específicos e/ou raros (LADA, MODY, diabetes mellitus neonatal, etc), a fim de auxiliar o profissional da saúde a realizar o diagnóstico precoce do DM e identificar a provável etiologia da doença. A redução no atraso do reconhecimento da doença e de causas pode implicar em mudanças na terapêutica e no prognóstico da condição, além de direcionar o aconselhamento familiar dos pacientes acometidos.
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CECILIA CARDOSO COIMBRA DE OLIVEIRA
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PROTOCOLO DE TRATAMENTO NO DIABETES MELLITUS TIPO 1
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Data: 23/02/2022
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A prevalência de Diabetes Mellitus tipo 1 (DMT1) tem aumentado progressivamente no Brasil e no mundo. A DMT1 é uma patologia que cursa com a destruição parcial ou total de células beta pancreáticas e o único tratamento medicamentoso é a insulinoterapia. Os conhecimentos teóricos e acerca da aplicação prática dos regimes de insulina disponíveis são complexas, mesmo para o especialista em diabetes. Em geral, o paciente com DMT1 recebe o primeiro atendimento em unidades básicas de saúde ou em pronto atendimentos e o profissional de saúde necessita se familiarizar com as particularidades do tratamento com insulina. Sendo assim, fazse necessário um material científico que aborde o assunto de modo didático e exemplificado. Em vista disso, o objetivo deste trabalho foi elaborar um protocolo com conteúdo didático e explicativo para auxiliar a atuação no processo de insulinização, fornecendo o passo a passo de casos específicos no tratamento para pacientes com DM1. Assim, realizou-se um método de revisão rápida da literatura em plataformas como bases de dados PubMed, SciELO, LILACS e NCBI. O material foi selecionado com auxílio de dois expertises na área e que também contribuíram para a construção e revisão do texto. Como resultado, elaborou-se fluxogramas, quadros e tabelas para guiar como iniciar a insulinização e posterior titulação das doses em crianças, adolescentes e adultos. Além disso foram descritos casos clínicos especiais, os quais os profissionais de saúde enfrentam em sua prática clínica. Conclui-se que o conteúdo do material elaborado atende desde a atenção primária até a terciária, sendo indicado para pediatras, médicos generalistas e para especialistas. Até onde se tem conhecimento, não há um material didático tão prático e abrangente sobre insulinização no paciente com DM1.
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VALÉRIA SUÊNYA GALVÃO LEAL FREIRE
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PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO DO DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2
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Data: 07/02/2022
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Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e complexa caracterizada pela hiperglicemia crônica com grande impacto na morbimortalidade. Acomete diferentes faixas etárias, sendo que os tipos de DM predominantes são o DM tipo 1 (DM1) e DM tipo 2 (DM2). Adicionalmente, há alta prevalência e incidência no mundo inteiro e a tendência é de crescimento tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes afetando economicamente os custos na saúde pública. Em todas as formas de DM, há o risco de desenvolver complicações microvasculares (retinopatia, doença renal do diabetes, neuropatia) e macrovasculares (doença arterial periférica, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares) que surgem ao longo dos anos devido aos níveis glicêmicos fora da meta. Dessa forma, a avaliação e o monitoramento da glicemia através da hemoglobina glicada (HbA1c), da glicemia de jejum (GJ) e glicemia pós-prandial (GPP), do tempo no alvo e a variabilidade glicêmica são essenciais para prevenir essas complicações, uma vez que auxiliam na escolha do tratamento terapêutico adequado para atingir a meta glicêmica estipulada pelas sociedades científicas atuais. Apesar desses recursos, ainda há intercorrências de descontrole glicêmico entre os pacientes por diversos motivos, e insuficiente alcance das metas glicêmicas. O objetivo desse estudo é criar um protocolo clínico de controle glicêmico de maneira clara e didática a fim de auxiliar os profissionais da saúde no manejo dos pacientes com DM1 e DM2 através da elaboração de fluxogramas, quadros, tabelas e textos explicativos, corroborando no alcance das metas glicêmicas. O protocolo será produzido em 3 etapas. Primeiramente, para um embasamento teórico atualizado, será realizada uma revisão da literatura sobre as ferramentas e as formas de avaliação do controle da glicemia, as metas glicêmicas atuais e o “poder” de ação dos antidiabéticos na HbA1c, GJ e GPP. Será realizado por métodos de revisão rápida (rapid review) de literatura uma busca nas bases de dados PUBMED e LILACS, com os termos GLYCEMIC CONTROL” “GLUCOSE MONITORING”, “GLYCEMIC VARIABILITY”, “DIABETES MELLITUS” e “TREATMENT DIABETES MELLITUS” e seus correlatos em português. Serão excluídos estudos repetidos, relatos de casos, cartas ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês ou português. A ferramenta Google Scholar e as listas de referências da literatura relevante também serão verificadas. Sequencialmente, os estudos serão avaliados e selecionados por dois pesquisadores com expertise e na área. E finalmente, na formatação do protocolo para que seja de fácil entendimento.
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REGINA DO SOCORRO OLIVEIRA PINHEIRO CAVALCANTE
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CONTROLE GLICÊMICO E AUTOMONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR: UMA CARTILHA REGIONALIZADA PARA O PACIENTE DIABÉTICO.
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Data: 04/02/2022
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O diabetes mellitus configura-se hoje como um problema de saúde em âmbito mundial, trazendo sérias complicações micro e macro vasculares quando não tratado adequadamente; é tido como doença de difícil controle pois seu tratamento demanda mudanças em diversos aspectos da vida do indivíduo. O tratamento consiste em tentar manter o controle glicêmico, ou seja, manter os níveis de glicemia no organismo em proporções aceitáveis; exige disciplina para que as medicações sejam usadas corretamente; mudanças de hábito alimentar, mantendo uma dieta saudável, seguindo plano alimentar individual prescrito por profissional competente, e abandono do sedentarismo com realização de atividades físicas regulares. O controle glicêmico pode ser realizado através de exames de sangue periódicos como glicemias de jejum, hemoglobina glicada, e também através da automonitorização da glicemia capilar, onde o próprio paciente atua avaliando seus níveis de glicemia diariamente e ajustando quantidades de insulina conforme orientação do seu médico. As técnicas e parâmetros da automonitorização são repassados ao paciente através de Educação em Saúde, pela equipe responsável pelo seu acompanhamento. Observando-se a importância de o paciente diabético manter o controle glicêmico, visando prevenir complicações da doença, buscou-se realizar este estudo, que tem como objetivo principal, a produção de uma cartilha regionalizada para o paciente contendo as principais orientações sobre controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar, com uma linguagem de fácil compreensão e ilustrações que auxiliem no entendimento por parte dos mesmos; as informações foram obtidas através de uma revisão de literatura. Pretende-se realizar a implantação da cartilha na atenção primária a saúde, em Belém - PA, primeiramente com instruções sobre o assunto para a equipe de saúde que esteja atuando, para que assim, a cartilha seja repassada ao usuário com as devidas informações e esclarecimentos.
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